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29/11/2023 17:26
Polícia

Suspeitos mortos em operação contra associação criminosa em SE são identificados

Outros dois homens foram presos durante a ação que contou com cerca de 100 policiais
Operação policial realizada em Sergipe / Foto: SSP/SE
Redação com G1

As identidades dos sete suspeitos de envolvimento com uma organização criminosa especializada em homicídios, tráfico de drogas e assaltos que morreram, na manhã desta quarta-feira (29), em confronto com policiais civis em Sergipe, foram informadas pela Secretaria de Segurança Pública.

Segundo a SSP, eles possuíam passagens pela polícia por crimes como: tráfico de drogas, homicídios e roubo. Eles foram identificados como :

 

 

Mortes em confronto

Nomes - Crimes
Mayke Reis Souza - Tráfico de drogas
Edemilson Santos da Costa - Homicídio
Denisson Batista Silva - Roubo e homicídio e tráfico de drogas
Eduardo Pinto Primo - Tráfico de drogas
Roberto Pinto Primo - Tráfico de drogas e homicídio
Henrique da Silva Santos - Tráfico de drogas e roubo
Valdeir Luiz Santos - Tráfico de drogas e violência doméstica

Fonte: SSP 

Segundo o delegado Josenildo Brito, entre os mortos, dois eram irmãos: Eduardo e Roberto Pinto Primo.

 

 

“Eles são naturais do município, mas não estavam morando lá. A base do grupo estava funcionando no município da Barra dos Coqueiros [região metropolitana de Aracaju], mas tinha ramificações em Cristinápolis. Há 15 dias eles estiveram na cidade para matar um desafeto”, disse.

Os corpos foram recolhidos de hospitais de Tomar do Geru e Cristinápolis para onde os suspeitos foram encaminhados, e levados para o Instituto Médico Legal. No local, alguns familiares já aguardavam para fazer o reconhecimento.

Outros dois homens foram presos durante a ação que contou com cerca de 100 policiais, que cumpriram 26 mandados de busca e apreensão nos municípios de Cristinápolis e Tomar do Geru, na região Sul de Sergipe.

"As duas pessoas, que foram presas em flagrante, eram responsáveis pela comercialização das drogas. Era um grupo grande, fragmentado, onde uns tinham a função de matar os desafetos, outros de vender drogas e outros de esconder o armamento”, explicou o delegado.

Um dos mandados era contra Michel Silva Pena, preso no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan). Ele é suspeito de ser chefe do grupo e responde pela morte do policial militar Nabal Gomes Menezes, em Cristinápolis, em 2015. Na cela do suspeito, foram encontrados celulares e uma arma branca.

Denúncia anônima

Ainda de acordo com a polícia, as investigações apontaram fortes indícios de que um homicídio e cinco tentativas de homicídio entre os meses de agosto e novembro deste ano, em Cristinápolis, foram motivados pela disputa por pontos de vendas de drogas e do comando da facção do presidiário.

Segundo o delegado Josenildo Brito, as investigações iniciaram após uma denúncia anônima que apontava o presidiário como líder do grupo.

 

As apurações apontam que a atuação do grupo criminoso em Sergipe foi iniciada no município da Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju, e disputava o território de Tomar do Geru com outro grupo, do conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro, também da Grande Aracaju. A rivalidade tem provocado conflitos armados e violentos, inclusive no Sul do estado.

De acordo com a SSP, com base no depoimento dos presos e nas perícias feitas nos celulares apreendidos, as investigações sobre as ações do grupo criminoso vão continuar.

 

 

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