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29/08/2022 19:19
Polícia

Terceiro preso pela morte de auditor isenta mãe e irmão e diz ter agido sozinho

João Assis estava em serviço quando foi assassinado; segundo o IML, ele teve 95% do corpo carbonizado
/ Foto: Reprodução

O terceiro suspeito pela morte do auditor fiscal João Assis, preso na tarde desta segunda-feira (29), alegou à Polícia Civil de Alagoas que agiu sozinho, isentando o irmão e a mãe de participação, ambos presos pelo homicídio e fraude processual, respectivamente.

O crime ocorreu na sexta-feira (26), enquanto João Assis estava em serviço. De acordo com investigações policiais, ele teria realizado uma abordagem ao estabelecimento pertencente à família suspeita por causa de irregularidades.

De acordo com depoimento do investigado preso nesta segunda-feira, ele agiu sozinho, quando, durante a abordagem, ele e a vítima começaram a discutir, momento em que ele teria esfaqueado o auditor fiscal por diversas vezes.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, esse suspeito teria afirmado em depoimento que a vítima caiu ao chão e, diante disso, ele pegou uma pedra e jogou contra a cabeça do auditor.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o auditor fiscal foi morto por instrumento contundente. Após isso, a vítima foi levada para outra localidade, onde teve o corpo queimado. Segundo o IML, João Assis teve 95% do corpo carbonizado, só ficando preservada a parte posterior da cabeça.

A mãe dos dois suspeitos pelo crime foi presa também nesta segunda-feira (29), suspeita de fraude processual. Segundo a polícia, ela tentou apagar vestígios do crime e da autoria, ao levar o corpo da vítima dentro de um carro para a ocultação do cadáver.

Imagens de videomonitoramento mostram o momento em que o carro da vítima, que estava plotado com símbolo da Sefaz, é transportado acompanhado de outros veículos pertencentes à família. Segundo o delegado Gustavo Xavier, o objetivo também era o de esconder o veículo.

Até o momento, os dois irmãos e a mãe estão presos. A polícia continua a investigar o caso.

 


Fonte: Gazetaweb 

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