O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a comentar sobre o caso das duas reuniões que sua pasta teve com a participação de Luciane Barbosa Faria, mulher de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, e negou que vai demitir secretários pelo ocorrido. Nos encontros, ela se apresentou como presidente da Associação Instituto Liberdade do Estado, organização investigada na Polícia Civil como uma ONG que atua em prol de presidiários da facção criminosa e seria financiada com dinheiro do tráfico. Dino classificou a repercussão do caso como “desespero político de quem está insatisfeito com o combate ao crime organizado”. O ministro ressaltou que nunca falou com Luciane, que viajou à Brasília custeada pelo Ministério dos Direitos Humanos. “E vão dizer: ‘Seus secretários erraram’. Eles não sabiam que essa senhora ia lá, porque ela foi acompanhando uma deputada do PSOL do Rio de Janeiro. E dizem que ela foi condenada. Mentira, ela foi recebida em março e a condenação foi em outubro”, afirmou Dino.
O ministro da Justiça ainda negou que será alvo de um processo de impeachment, como quer a oposição ao governo: “Eu fico até constrangido. Como eu vou sofrer um suposto impeachment, que acham que é no Congresso, mas não é, é no Supremo, se existisse. Por um ato que não é meu? Um ato de terceiros e que por sua vez não é criminoso. Não existe na lei penal o crime de receber uma pessoa. Alguém conhece esse crime?”.
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