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20/06/2021 15:01
Política

Ministro diz que vacinação é 'passaporte para a liberdade'

Queiroga participou neste domingo de projeto de vacinação em massa na Ilha de Paquetá (RJ) e não respondeu sobre a CPI da Covid
/ Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, iniciou neste domingo (20) o projeto de vacinação em massa contra a covid-19 na Ilha de Paquetá, bairro do Rio de Janeiro eleito pela Fiocruz para um teste visando estudos sobre contaminação após a imunização.

O ministro reafirmou que até dezembro toda a população maior de idade será vacinada. “Até o final do ano, toda a população brasileira acima de 18 anos será imunizada contra a covid-19, com as duas doses da vacina. O passaporte para a nossa liberdade. O passaporte para uma vida nova, para o povo de Paquetá, do Rio de Janeiro e do Brasil”, disse o ministro.

Segundo Queiroga, o ministério comprou 630 milhões de doses da vacina para garantir que o objetivo seja atendido. Na Ilha de Paquetá, que se antecipa ao cronograma nacional, todas as pessoas com mais de 18 anos já estão sendo vacinadas por meio do projeto conduzido pela Fiocruz, parte delas foram imunizadas pelo próprio ministro.

Queiroga ressaltou a importância do SUS (Sistema Único de Saúde) e do PNI (Programa Nacional de Imunizações) na campanha de vacinação contra a covid-19. Até o momento, mais de 115 milhões de doses já foram entregues pela pasta aos estados e ao DF.

CPI

O ministro se negou a responder perguntas ligadas à CPI da Covid, onde passou a ser investigado, e sobre a demora da vacinação no Brasil. "Eu sou um agente sanitário e não me preocupo com essas questões políticas. Eu tenho um foco, que é vacinar a população brasileira", disse Queiroga acompanhado da Maria Gotinha, um dos símbolos da campanha de vacinação.

"O povo julga", limitou-se a responder Queiroga, ao ser perguntado sobre os protestos de sábado contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor da vacina.

Leia também: Queiroga lamenta 500 mil mortes e cita vacinação para mudar cenário

Ao ser perguntado se não teria sido importante ter começado o processo de vacinação mais cedo, o ministro não negou nem confirmou. "Seria importante fazer o que estamos fazendo, as vacinas estão aí, o povo brasileiro reconhece que estamos trabalhando juntos para superar a pandemia", afirmou.

Projeto em Paquetá

No dia 22 de agosto, os moradores da ilha receberão a segunda dose e, em setembro realizarão um evento teste para saber os efeitos de aglomerações em regiões onde toda a comunidade está vacinada.

Em um primeiro momento, o prefeito Eduardo Paes (DEM) havia anunciado a realização de um carnaval na ilha para testar a vacina, o que foi rechaçado pelos moradores, que temem o aumento da presença de pessoas de fora, e por avaliarem que não há motivo para comemoração de uma festa como o Carnaval em meio a mais de 500 mil mortos.

De acordo com o presidente da Associação dos Moradores de Paquetá, Guto Pires, a tendência é de que o evento teste, que será feito em um parque fechado da Ilha, seja um show.

"A Fiocruz vai fazer o estudo com um público controlado, de 500/600 pessoas, porque depois é preciso fazer vários testes. O anúncio do Carnaval foi um momento ruim do prefeito (Paes) e ele mesmo não está mais falando disso", afirmou Pires.

Fonte: R7

 

 

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