O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou na manhã deste domingo (18) a Londres (Reino Unido), onde acompanhará o funeral da rainha Elizabeth 2ª com outros chefes de Estado.
"Estamos aqui num momento de pesar, de profundo respeito pela rainha. Esse é nosso objetivo principal", disse a apoiadores que o aguardavam em frente à residência do embaixador brasileiro em Londres. Grande parte do público usava camisetas da seleção ou do Brasil.
Bolsonaro também aproveitou a ocasião para falar sobre temas de sua campanha à reeleição no local. Sobre o que Bolsonaro falou? O presidente fez um breve discurso com os principais motes eleitorais, como rejeição a temas de "drogas, aborto e ideologia de gênero" e apelo à religião.
"Temos que decidir o futuro da nossa nação. Sabemos quem é do outro lado e o que eles querem implantar no Brasil. A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui, verde e amarela", declarou.
"Nós comparamos o Brasil com outros países da América do Sul para mostrarmos que estamos no caminho certo. Mesmo na pandemia, terrível para o mundo todo, o Brasil resistiu, o povo é resiliente e nós estamos no caminho certo", continuou.
O presidente também mencionou sua passagem por Pernambuco ontem — que incluiu uma motociata por Garanhuns, terra natal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — e disse ainda que "não tem como não ganhar no primeiro turno", apesar de estar atrás nas pesquisas.
"Estive no interior de Pernambuco, a aceitação é excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno", afirmou, ouvindo gritos de "primeiro turno" do público.
"Eu cheguei à presidência, mas por que eu cheguei à presidência? Tenho certeza que é uma missão de Deus estar salvando o nosso Brasil. O nosso Brasil é uma potência no agronegócio e marcha para ser uma potência na energia", complementou.
Bolsonaro tem compromissos relacionados ao funeral hoje. Além de Bolsonaro, outros chefes de Estado já estão na capital britânica — como Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, que desembarcou no sábado à noite com a esposa Jill, e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que se reuniu no sábado com o rei Charles 3º e outros representantes da Commonwealth.
Além de visitar o local onde é velado o corpo da rainha Elizabeth 2ª, Bolsonaro e outros governantes devem comparecer durante a tarde a uma recepção oferecida pelo rei Charles 3º no Palácio de Buckingham. A quantidade de líderes mundiais e o funeral de modo geral representam um desafio de segurança "maior que os Jogos Olímpicos de 2012", disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.
Hoje é o último dia de visita aberta ao local onde Elizabeth 2ª é velada. Britânicos e demais interessados em prestar homenagens à rainha chegaram a encarar 24 horas de fila para poderem entrar em Westminster Hall. Amanhã, serão ministradas duas cerimônias para o funeral final da rainha — uma às 7h, no horário de Brasília, para cerca de 2 mil convidados, e outra ao meio-dia, para 800 convidados.
A primeira cerimônia acontecerá na Abadia de Westminster, no mesmo quarteirão do local onde o corpo está sendo velado.
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