O Senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu ontem alta do hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele havia sido internado na última segunda (14) para a extração de um tumor no rim direito.
De acordo com o boletim médico, o procedimento foi feito com "sucesso" e na última quarta (16) o senador "teve um nódulo subcutâneo benigno removido".
Ainda esta semana, Renan Calheiros recebeu a visita do ex-presidente Lula da Silva (PT). "Durante a conversa, ele me perguntou se eu estava bem. Respondi que aguento jogar os 90 minutos, mas que a prorrogação não garanto", afirmou ele em tuíte.
No hospital, Renan Calheiros também compartilhou um vídeo em que reclamou de perseguição ao responder processos sem provas, segundo ele. Nas imagens, o senador atribuiu o desgaste físico e mental que tem enfrentado por conta a "processos e perseguições absurdos", com mais "absoluta falta de provas".
"Mesmo assim, a qualquer momento podem surgir outros absurdos que vão causando danos a minha saúde física e mental. Ano a ano, mês a mês, é uma verdadeira tortura. Ontem mesmo, saindo da cirurgia, fui instado a responder pela 10ª vez a uma denúncia improcedente, nascida de uma delação onde todos os delatores negaram a imputação inicial. Fala-se muito em assassinato de reputações, essas acusações sem prova. O fato é que vale uma sentença de morte em vida, assassinato mesmo. O corpo também se abate", disse.
Na segunda-feira, a Polícia Federal concluiu uma das investigações contra ele e afirmou que há "indícios suficientes" de que o parlamentar cometeu crime de caixa 2 ao receber e omitir de suas prestações de contas eleitorais doações de R$ 500 mil feitas pela Odebrecht em 2010 através de seu Setor de Operações Estruturadas.
Fonte: UOL
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