O governador Renan Filho afirmou, na manhã desta quinta-feira (03), durante entrevista coletiva no Palácio República dos Palmares, que a realização de festas de Réveillon em Alagoas só será permitida com público de até 300 pessoas e em ambientes abertos. Segundo ele, em eventos com áreas fechadas, o número deverá ser ainda mais reduzido para evitar a propagação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da Covid-19 no estado.
“Ontem tivemos uma reunião, que eu reputo muito importante, com o Ministério Público Estadual, onde foi orientado que não façamos grandes eventos de Réveillon. Alagoas virou o estado do Réveillon no Brasil, Maceió também, mas em ano de pandemia, infelizmente, não vai haver condição de realizar (grandes festas de) Réveillon aqui. Nós vamos manter o decreto permitindo somente a realização de eventos com público de até 300 pessoas e em ambientes abertos; em ambientes fechados para públicos menores”, explicou o governador.
Ao ser indagado sobre a ocorrência de uma possível segunda onda da Covid em Alagoas, Renan Filho garantiu que o Governo do Estado está atento para evitar que isso ocorra. Ele lembrou que em nenhum momento da pandemia a rede de saúde pública de Alagoas entrou em colapso e que mantém, na atualidade, uma boa oferta de leitos a pacientes acometidos pela doença provocada pelo novo coronavírus.
“Enquanto outros estados construíram hospitais de campanha, e depois que a primeira onda se dissipou eles desmontaram, aqui nós construímos hospitais de verdade, que ainda estão funcionando para salvar vidas. Nós temos hoje uma rede de saúde muito mais robusta”, destacou o governador.
Renan Filho revelou, ainda, que voltará a anunciar novas medidas de combate à pandemia nos próximos dias em transmissão ao vivo pelas redes sociais. Ele falou com a imprensa antes do início da solenidade de cessão de um terreno à Associação Pestalozzi de Maceió, no Palácio República dos Palmares.
“A gente fala muito sobre (segunda) onda, mas a gente chegou a ter em maio uma semana com 220 mortes. Na semana passada, tivemos 14 mortes; ainda são muitas, mas não dá para comparar com o que acontecera em passado recente, lá no mês de maio”, ponderou.
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