Uma pesquisa publicada, nesta segunda-feira (6/12), na revista Nature Ageing aponta o sildenafil, princípio ativo do Viagra, como medicamente candidato para prevenir o mal de Alzheimer.
A partir da análise de um banco de dados de mais de 7 milhões de pacientes dos Estados Unidos, o estudo indica que o sildenafil pode estar associado à redução de 69% da incidência do problema entre usuários do medicamento.
Coordenada pela Clínica Cleveland, de Ohio (EUA), a pesquisa usou tecnologia computadorizada para rastrear e validar novos remédios como terapias potenciais para a doença.
Os pesquisadores criaram ainda um modelo de células cerebrais derivadas de pacientes da doença. A partir do modelo, foi possível identificar que o princípio ativo do Viagra favoreceu o crescimento de células cerebrais e diminuiu a hiperfosforilação das proteínas tau – processo associado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas.
Próximos passos
A Clínica Cleveland pretende aprofundar os estudos para testar a causalidade e confirmar os benefícios do sildenafil contra o mal de Alzheimer. Os pesquisadores reforçam, entretanto, a necessidade de cautela para os pacientes, pois, até aqui, a correlação não é resultado de testes clínicos com a aplicação direta da droga em voluntários.
Fonte: Metrópoles
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