Dirigir uma motocicleta exige atenção redobrada às leis de trânsito. As motos, pela sua própria natureza, proporcionam mobilidade e rapidez, mas também trazem desafios que demandam responsabilidade.
Entre os erros mais comuns estão infrações que, além de comprometerem a segurança, resultam em multas e pontos na carteira de habilitação. Conheça seis das principais multas aplicadas a motociclistas no Brasil e veja como evitá-las.
Essa infração é uma das mais graves e frequentes. Prevista no artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ela se aplica tanto ao condutor quanto ao passageiro sem capacete. A penalidade inclui multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir. A retenção do veículo até a regularização é outra medida administrativa prevista. Além da punição, o risco à vida em caso de acidente é enorme, tornando o capacete um item indispensável.
Apesar de ser uma infração menos conhecida, transportar crianças pequenas na garupa é proibido pelo CTB. A regra visa garantir a segurança dos passageiros e prevê multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira e suspensão do direito de dirigir. Assim como o uso do capacete, o transporte de crianças sem as condições necessárias coloca em risco a vida do passageiro e do condutor.
A multa por ultrapassar os limites de velocidade varia conforme o percentual de excesso registrado:
Essa é uma das infrações mais recorrentes entre motociclistas, muitas vezes motivada pela pressa ou pelo desejo de explorar o desempenho do veículo. Contudo, o excesso de velocidade aumenta significativamente os riscos de acidentes graves.
Instalar escapamentos que não seguem as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é considerado uma infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Além disso, a moto pode ser retida para regularização. Essa regra também busca reduzir a poluição sonora e ambiental. Por isso, antes de fazer modificações no veículo, verifique se elas estão dentro das especificações legais.
Popularmente chamada de “dar grau”, a prática de empinar a moto configura infração gravíssima, conforme o artigo 244 do CTB. A penalidade inclui multa de R$ 293,47, suspensão da CNH e retenção do veículo. Além disso, se a manobra for classificada como demonstração de perigo, a multa pode ser multiplicada por 10, chegando a R$ 2.934,70. Manobras desse tipo colocam em risco a vida do motociclista e de terceiros, sendo fortemente repreendidas pela legislação.
Muitos motociclistas desconhecem que conduzir a moto de chinelo é uma infração média. De acordo com o artigo 252 do CTB, essa prática compromete a segurança, já que o calçado pode escorregar e dificultar o controle dos pedais. A multa é de R$ 130,16 e soma quatro pontos à carteira. Já dirigir sem retrovisores é uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Em ambos os casos, a moto pode ser retida até a correção do problema.
Para evitar essas e outras infrações, o primeiro passo é manter a moto em boas condições, respeitar as regras de trânsito e adotar uma condução defensiva. Além disso, certifique-se de estar com a documentação regularizada, incluindo o IPVA da moto. Esse imposto é essencial para a legalidade do veículo e evita transtornos em blitz ou fiscalizações.
Ao cumprir as leis de trânsito, o motociclista evita multas e também contribui para um trânsito mais seguro para todos. Afinal, pequenas atitudes fazem grande diferença na prevenção de acidentes e na promoção da convivência harmônica entre veículos e pedestres.
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