Seja nas praias ou nas ruas, os maiôs são as peças que mais fazem sucesso na moda praia. A fama dessa roupa de banho se dá principalmente pelos benefícios que ela pode oferecer, que incluem versatilidade, elegância, possibilidade de usar fora das praias e um corpo extremamente modelado.
No entanto, essa peça linda, elegante e versátil passou por muita evolução para que se tornasse o que é hoje. Desde de sua criação até os dias atuais, os modelos, tamanhos e até cobertura dos maiôs foram modificados diversas vezes.
Esse artigo mostrará em detalhes como foi a história dessa famosa roupa de banho e quais evoluções ela passou para que tivéssemos os modelos atuais, confira:
Antes do século XIX as roupas de banho femininas se limitavam aos seus vestidos, que eram usados quando iam às praias. Diante dessa falta de trajes específicos para banho, foi inventado o primeiro maiô, claro que o modelo foi criado para atender as morais e bons costumes que eram rígidamente seguidos na época.
O primeiro modelo era totalmente diferente do que conhecemos hoje, sendo composto por duas peças: a primeira era um vestido que ia até metade da coxa com uma manga que ficava pouco acima do cotovelo e a segunda era uma calça. Muitas peças ainda incluíam uma touca para ser usada na praia. Além disso, para não correr o risco de molhar o traje e ficar com alguma transparência, suas cores eram sempre escuras e os tecidos muito pesados.
Esse foi o primeiro registro do maiô, que era usado por mulheres de classe alta e que tinham condições para comprar a peça.
Os Jogos Olímpicos mostraram que existia a possibilidade de explorar mais a peça que já havia sido criada, no entanto sem fugir do tradicionalismo imposta pela sociedade da época. Essa possibilidade se deu graças à ousadia de Annette Kellerman, uma nadadora australiana.
Em 1907, Anette ficou conhecida não por ser a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado, mas sim, por ser detida por ousadia. Já que a nadadora realizou esse feito trajando um maiô sem mangas e de peça única, essa versão foi considerada ousada o que custou para Kellerman um tempo na cadeia.
Mesmo com um desfecho não muito feliz para Anette, sua ousadia fez com que estilistas vissem a possibilidade de deixar essa roupa de praia mais estilosa e ousada, alguns anos depois.
Nas décadas de 20 e 30 as conquistas femininas começaram a aparecer, mesmo que poucas, algumas lutas eram significativas para a época. Isso fez com que a moda praia ganhasse mais visibilidade e estilistas investissem em maiôs menores, mais justos e com cores diferentes.
Depois da criação do biquíni, em 1946, o maiô passou a ganhar ainda mais destaque e se tornou um elemento sensual tanto na publicidade quanto no cinema. A peça passou a ser feita com um tecido mais fresco, normalmente cetim, e o bojo foi colocado para dar mais destaque à região do colo.
Mesmo com tanto sucesso, o biquíni começou a cair no gosto da mulherada e a peça foi deixada de lado até 1970, quando a modelo Farrah Fawcett escolheu a peça única para fazer a propaganda de sua série, Charlie’s Angels, isso colocou o maiô de volta nos holofotes.
Os anos de maior destaque para o maiô e o body, com certeza foram nas décadas de 80 e 90. O movimento fitness ganhou espaço e as roupas usadas para a prática de exercícios eram sempre maiôs e bodies, junto com calças leggings.
Além disso, a série de maior sucesso na época era Baywatch, que tinha como estrela a atriz Pamela Anderson, que interpretou uma salva-vidas. Sua personagem sempre usava um maiô vermelho asa delta e isso foi o suficiente para o modelo dominar as praias do mundo todo.
Com o destaque que a peça ganhou nos anos 80 e 90, estilistas começaram a apostar em diferentes modelos, mais ousados e únicos, nos dando os maiôs que temos hoje. Além de serem peças confortáveis, os inúmeros modelos disponíveis atendem todo o público feminino e garante sensualidade, elegância e muito estilo para os looks praianos.
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