Os sutiãs são lingeries essenciais para qualquer mulher, sendo usados em quase todas as ocasiões e com as mais variadas roupas. Essa peça íntima tão importante e até fundamental para muitas mulheres, está presente na sociedade desde 1914 e foi responsável por uma grande revolução feminina, tanto da maneira de se vestir quanto de se comportar.
Entender a sua história é essencial para conectar essa importância do sutiã nos dias atuais, por isso, este artigo contará com detalhes sobre a criação dessa peça, sua evolução e como ela se tornou parte do dia a dia das mulheres.
Antes de partirmos para o surgimento da peça em si, é importante entender que antes da sua criação algumas soluções eram usadas com o mesmo propósito, de cobrir e sustentar os seios. Essa peça de roupa íntima, era uma faixa de pano amarrada bem forte na região do busto, até que os espartilhos foram criados.
Criados durante a Idade Média, os espartilhos dominaram a moda íntima até o início do século XX. Essa peça tinha o objetivo de modelar a silhueta feminina e dar sustentação aos seios, ela cobria toda a região do busto, abdômen e costas e era amarrada por cordas, a intenção era que o espartilho fosse amarrado bem forte.
Essa criação foi o que deu origem aos modeladores atuais, como as cintas, calcinhas de cintura alta, bodies e outros, a principal evolução é a modelação da silhueta acontecer de maneira mais confortável, sem que a mulher se sinta apertada durante o uso.
Os espartilhos foram as roupas íntimas responsáveis pelo surgimento da ideia dos sutiãs como conhecemos hoje. Criado no ano de 1914 por uma mulher rica norte-americana que se chamava Mary Phelps Jacob.
Sua ideia era uma peça mais delicada e confortável do que os espartilhos usados na época e que poderiam ser usados em festas acompanhado de vestidos elegantes. Para isso, ela usou algumas fitas e dois lenços de seda, chegando ao formato mais conhecido do sutiã, o triangular. Vendo que a ideia foi bem recebida pela sociedade, Mary patenteou sua criação e depois de alguns anos decidiu vender sua patente para os irmãos Warner.
Mesmo com a aceitação da peça, o seu verdadeiro sucesso veio somente em 1920, quando a estilista Coco Chanel passou a desenvolver peças mais elaboradas e que achataram o busto, sendo elas usadas por diversas atrizes hollywoodianas de sucesso na época.
Depois disso, alguns modelos surgiram e se perpetuam até hoje, são ele:
Sustentação, valorização do busto e conforto, não são as únicas qualidades que fazem o sutiã uma peça tão importante na gaveta de lingerie. Essa peça foi um marco em um protesto feminista que acontece no dia 07 de setembro de 1968, nos Estados Unidos, que teve o nome de ‘’Bra-Burning’’ (‘’Queima de Sutiãs).
Nesse protesto diversas mulheres queimaram, não só o sutiã, mas calcinhas, maquiagens, saltos e qualquer objeto que remetesse ao universo feminino. A partir desse dia, alguns direitos das mulheres passaram a ser alcançados e a relação da mulher com a roupa íntima mudou significativamente.
Tanto as lojas de lingerie quanto as mulheres entenderam que as peças devem ser desenhadas para que a confiança, o conforto, a autoestima e a sensação de poder feminino sejam alcançadas.
Essa evolução e importância no movimento feminista, faz com que o sutiã seja uma peça indispensável no dia a dia de muitas mulheres. Sendo usado, quando e onde elas quiserem, sem que a sociedade seja a responsável por ditar essas regras!
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