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01/12/2021 13:30
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Dentista pesquisa “como comprar maconha” na web e perde R$ 200 mil

Traficante alegou que o entregador havia sido preso, e que seria responsabilidade do dentista ajudar a pagar pela soltura do rapaz
Material cedido ao Metrópoles / Foto: Reprodução

Um dentista de 42 anos foi alvo de extorsão e perdeu mais de R$ 200 mil. O crime aconteceu em 2 de novembro deste ano, quando o profissional usou o Google para pesquisar como “comprar maconha em Brasília” e, em resposta à pesquisa, apareceu um contato de celular do Rio de Janeiro. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Um homem, que se apresentou como Ruan, passou a conversar com o dentista por meio do WhatsApp. Os dois combinaram de se encontrar em frente a um templo budista, na Asa Sul, onde haveria a entrega de 50 g de maconha e outra pequena porção de haxixe. Como forma de pagamento antecipado, a vítima fez duas transferências, em chave PIX, totalizando R$ 3 mil.

Antes mesmo de receber o entorpecente, o dentista alega que passou a ser pressionado por Ruan a realizar novas transferências sob a alegação de que seu entregador havia sido preso, e que seria responsabilidade dele ajudar.

Na mesma conversa, o traficante enviou os endereços do dentista, da mãe e até mesmo do seu local de trabalho, como forma de intimidá-lo. O homem afirma que passou a ceder às exigências do criminoso e, entre 3 e 10 de novembro, realizou diversas transações totalizando montante superior à R$ 200 mil.

Posteriormente, o profissional relatou ter passado a receber ligações de uma pessoa que usava número com prefixo de São Paulo. O interlocutor se apresentou como policial e afirmou que conhecia toda a quadrilha que estava praticando a extorsão contra ele. O suposto investigador exigiu que fosse realizada transferência de R$ 150 mil para que não fizessem mal ao brasiliense. O pagamento, entretanto, não foi feito.

À Polícia Civil, o dentista assumiu ser usuário de maconha há alguns anos, entretanto, disse fumar esporadicamente. O caso foi registrado como extorsão na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Fonte: Metrópoles

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