Com 149,6 milhões de animais de estimação, o Brasil é o terceiro país em número de animais domésticos, de acordo com o IPB (Instituto Pet Brasil). Considerando os 215 milhões de brasileiros, pelo menos 70% da população tem um pet em casa ou conhece alguém que tenha. A presença desses bichinhos na vida das pessoas impactou também o mundo corporativo, já que as empresas passaram cada vez mais a entender os cães e gatos como membros da família e, por isso, adotaram novos benefícios, a fim de se diferenciar no mercado, atraindo ou retendo talentos. Antes, era uma iniciativa aqui e outra lá, mas agora as organizações já pensam em um pacote completo. A MSD, que inclui as áreas de saúde animal e humana, é uma das companhias que já trazia esses incentivos e auxílios antes mesmo da pandemia, mas ampliou e reforçou o seu portfólio, inclusive, trazendo alguns inéditos, para que seus colaboradores possam cuidar ainda melhor dos companheiros de quatro patas.
“Conceder um benefício pet é, na verdade, proporcionar o bem-estar para o nosso colaborador. Atualmente, os animais de estimação são vistos como membros da família, e como tal, merecem toda a nossa atenção e cuidado. Além disso, eles ajudam a reduzir o estresse, desenvolvem a empatia, aumentam o senso de responsabilidade e ajudam na prática de algum tipo de exercício físico”, afirma Elisa Mendoza, diretora de RH da MSD Brasil.
Já Larissa Poltronieri, liderança de RH da MSD Saúde Animal no Brasil, conta que 80% dos colaboradores possuem pelo menos um pet e que a companhia sempre teve um olhar para os bichinhos. “É impossível falarmos de família sem citarmos a participação de cães e gatos. Eles são membros oficiais da nossa casa e merecem os melhores cuidados. Esses incentivos e auxílios não são novos na empresa, mas são aprimorados cada vez mais, pois entendemos que um pacote completo confirma o nosso processo de inovação e valoriza ainda mais o nosso colaborador, proporcionando engajamento e senso de pertencimento, além, claro, de multiplicar o nosso propósito, que é melhorar a vida das pessoas, a saúde e o bem-estar dos animais”, diz.
Entre todos os benefícios, a licença luto pet é a novidade dentro das empresas. O assunto, inclusive, está tomando grandes proporções, já que corre dentro da Câmara dos Deputados um projeto para que o benefício vire lei no mundo corporativo.
A licença luto pet foi implementada na MSD Saúde Animal em março deste ano e funciona da seguinte maneira: os colaboradores que perderem um cachorrinho ou gatinho podem acionar diretamente o seu gestor e alinhar o seu dia de folga. Não é preciso comprovar o falecimento do pet, já que a companhia aposta na confiabilidade dos profissionais.
O benefício vai muito além do que um mimo dentro das organizações, pois entende que o assunto está envolvido com a saúde mental dos profissionais que são tutores de pet. Afinal, só quem já perdeu um bichinho sabe o quanto é difícil o processo do luto e a logística para a parte burocrática. Por isso, implementando esse benefício, as empresas estão cuidando também das pessoas.
Tudo isso tem a ver com a Saúde Única, conceito que integra as pessoas, os animais e o meio ambiente, que nunca esteve tão evidente quanto hoje em dia, e associa a importância de entender que um colaborador afetado pela situação de luto do pet impacta negativamente no trabalho. “É preciso empatia, até mesmo quando pensamos em rendimento. Precisamos cuidar do colaborador, auxiliá-lo no momento de dor. Quando a pessoa se sente acolhida, o retorno às atividades é mais fácil. Acreditamos que é o nosso dever ser uma empresa empática”, finaliza Larissa.
Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.