Ainda sem transporte, estudantes cobram do município de Arapiraca celeridade

Atualizada às 12h49

Alunos de Arapiraca que estudam nos campi da UFAL e IFAL em Palmeira dos Índios estão no limite com a gestão do município de Arapiraca, que até agora não atendeu o pedido dos alunos solicitando o transporte escolar para as respectivas faculdades.

Por conta disso, alguns alunos com cartazes e faixas foram até ao Centro Administrativo em Arapiraca, na manhã desta segunda-feira (09), onde funciona a Prefeitura Municipal, e no hall de entrada reividincaram - mais uma vez - os seus direitos.

São quase 200 alunos sem garantia de um transporte para poder ir e vir.

No início deste mês, os estudantes estiveram na prefeitura e relataram que essa luta não é de hoje, e sim desde outubro de 2020, quando alguns alunos voltaram a estudar para ter aula de laboratório. Inclusive a secretária de Educação já havia se comprometido, mas recuou e disse que não havia como o município fornecer transporte

O próprio Ifal chegou a enviar ofício para a Prefeitura de Arapiraca, relatando a situação e pedindo transporte para os alunos, mas não obteve resposta.

O retorno das aulas 100% presencial no Ifal começou nesta segunda-feira, 07 de fevereiro, e mais uma vez o Ifal enviou nota para a Prefeitura e os mais de 150 estudantes entraram em contato com o órgão municipal para solicitar o ônibus para o deslocamento entre as cidades de Arapiraca e Palmeira dos Índios, e de novo não tiveram sucesso em suas demandas.

Segundo foi informado, essa situação não foi resolvida por conta do orçamento que não foi aprovado pela Câmara Municipal e enquanto a Câmara não votar a prefeitura não pode fazer a aquisição dos transportes para os alunos.

Os alunos inclusive foram até a Câmara no dia 1º de fevereiro e conversaram com o presidente da Câmara, o vereador Thiago ML. Aos estudantes ele informou que a votação do orçamento não justifica a não disponibilização do transporte, até porque a licitação da empresa de ônibus de Arapiraca está válida até o dia 08 de março, o que foi informado pela própria secretária de gestão municipal.

Enquanto isso o impasse continua e os alunos ficam sem transporte, consequentemente sem aulas.