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28/10/2021 13:15
Educação

Servidores da Educação de Campo Grande voltam a cobrar salários em atraso

Desta vez alguns funcionários da área da educação do município devem ir a justiça
/ Foto: Jânio Barbosa
Jânio Barbosa com Mitchel Torquato/Rádio 96 FM Arapiraca

Os trabalhadores da educação da rede pública municipal de Campo Grande no Agreste de Alagoas continuam com os salários em atraso e não sabem a quem mais recorrer já que o município não se posiciona para resolver esse impasse que já dura muito tempo.

Desta vez um grupo de docentes foram recebidos na Rádio 96 FM Arapiraca e Portal Diário Arapiraca, onde estiveram conversando com os repórteres Jânio Barbosa e Mitchel Torquato, relando essa luta sobre os respectivos vencimentos em atraso da área da educação no município de Campo Grande.

Outro que também se fez presente foi Carlos Jorge, diretor do Núcleo Regional Agreste do Sinteal. Ele destacou em entrevista vinculada no Programa Canal 96, que essa luta é grande e citou alguns pontos importantes sobre o assunto:

“Quando fomos procurados pelos trabalhadores da educação, fomos até o município de Campo Grande, protocolamos ofícios tanto na prefeitura quanto na câmara de vereadores naquele momento pedindo a prefeita-interina, Josefa Barbosa (que é presidenta da Câmara de Vereadores) em receber o Sinteal e lideranças da base, mesmo tendo recebido ofícios do Sindicato pedindo uma reunião em regime de urgência não foram recebidos, e com essa atitude a categoria teve que fazer protestos cobrando alguns meses de salários que não foram pagos ate hoje”, disse Carlos Jorge.

A situação de momento segundo Carlos Jorge existem desde 2016 com salario em atraso de dezembro daquele ano assim como o 13º salario e férias que estão na justiça, e o problema não para por ai, foi quando ano passado (2020) a situação segundo ele piorou, tendo em vista o não pagamento dos últimos vencimentos anteriormente citados junto com os meses de maio com o 13º de aniversário que é por lei municipal, setembro está atrasado e fechará o mês de outubro também em atraso e com isso os professores estão passando por dificuldades financeiras.

No ultimo mês de outubro os funcionários da área de educação fizeram um protesto contando com adesão de muitos dos funcionários, até mesmo que na época eram contratados.

Antes do protesto, os trabalhadores e diretores do Sinteal realizaram nova caminhada de luta pelas principais ruas das cidade, do mesmo jeito que ocorreu no último dia 25 de agosto, recebendo o apoio e a solidariedade da população.

Catarina que é professora na rede municipal se mostra muito preocupada com a negativa do atual governo em resolver essas questões que desde 2016 se arrasta.

“Nós nos sentimos constrangidos como professores e lamentamos pelos servidores públicos da educação em geral, porque é um grande descaso, um desrespeito com os servidores e sofremos com esses atrasos, as consequências financeiras são enormes”, disse a professora.

A matéria em áudio completa você ouve clicando aqui.

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