A Gestão Central da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se reuniu de forma emergencial com os diretores de todos os campi para avaliar os danos provocados pelas chuvas. O reitor Josealdo Tonholo disse nesta quarta-feira (6) que o prejuízo material chega a R$ 2 milhões. Gestores de alguns cursos já decidiram suspender as aulas presenciais, outros ainda avaliam a situação.
No Centro Educacional (CEDU) do campus A.C. Simões, em Maceió, onde funciona o curso de pedagogia, as atividades presenciais foram suspensas, mas as aulas remotas foram mantidas. Medidas semelhantes estão sendo discutidas em cada uma das 26 unidades, institutos e campi, considerando a realidade de cada localidade, já que o estado tem 56 municípios em situação de emergência e mais de 66 mil pessoas tiveram que sair de suas casas.
"Algumas unidades sequer têm condições de dar aulas remotas porque algumas cidades estão sem energia elétrica e sem conexão [com internet]", disse o reitor da Ufal ao ressaltar que as medidas adotadas podem ser "desde a suspensão completa desse período das aulas, atividade híbrida, atividade remota ou mesmo uma mutação das atividades presenciais".
A Ufal orienta que os estudantes entrem em contato com professores e coordenadores para informações sobre as aulas e a situação em sua Unidade Acadêmica.
Sobre os danos materiais, a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) elaborou um levantamento emergencial dos estragos. Essa ação servirá para elaborar um cronograma de atuação e solicitar um auxílio emergencial ao Ministério da Educação (MEC) para eventuais reparos.
"Fora do prejuízo acadêmico, a gente está com um prejuízo material muito grande. A gente recebeu o relatório feito pela Superintendência de Infraestrutura e nós temos, no mínimo, R$ 2 milhões de prejuízos com os prédios que tiveram problemas de vazamento de telhado, queda de telhado, queda de árvores em cima de telhados", avaliou Tonholo.
A Pró-reitoria de Graduação (Prograd) informou que está acionando setores para análise da necessidade e viabilidade de alteração do calendário acadêmico vigente. O Conselho Universitário (Consuni) deve decidir sobre a proposta adaptada de calendário para o próximo semestre letivo, já considerando esta situação emergencial das chuvas.
Fonte:g1
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