Nesta semana que marca a reta final da Eleições 2022 no país, os eleitores só poderão ser presos em caso de flagrante delito a partir desta terça-feira (25), a propaganda eleitoral no rádio e na televisão será veiculada até esta sexta (28) e o segundo turno ocorrerá neste domingo (30).
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prisão ou detenção do eleitor será realizada apenas nos casos de flagrante delito, em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto. No Código Eleitoral, o artigo 236 estabelece que a medida deve valer "até 48 horas depois do encerramento da eleição". Com relação aos candidatos, a condição está em vigor desde o último dia 15.
As emissores de rádio e de televisão só poderão divulgar a propaganda eleitoral gratuita dos candidatos que disputarão o segundo turno até esta sexta-feira, a dois dias da votação. A exibição do material de campanha começou a ser exibido no último dia 7, cinco dias após o primeiro turno.
No caso dos concorrentes à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm dez minutos cada um, de acordo com o TSE. A propaganda na TV está sendo veiculada de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, a mídia dos presidenciáveis é exibida das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.
Dentro de seis dias, contados a partir desta segunda-feira, os eleitores brasileiros escolherão Bolsonaro ou Lula como o presidente que comandará o país pelos próximos quatro anos e governadores de 12 estados, que ficarão no cargo pelo mesmo período. A votação do segundo turno será realizada neste domingo (30).
De acordo com o TSE, o Brasil tem 156.454.011 eleitores aptos a votar em 5.570 municípios e em 181 cidades fora do país. A responsabilidade pela coordenação da votação de brasileiros que estão no exterior é do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que concluiu a preparação das novas urnas eletrônicas para uso fora do país no último dia 12.
Confira os estados onde haverá disputa pelo cargo de governador:
1 - Alagoas: Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União)
2 - Amazonas: Wilson Lima (União) e Eduardo Braga (MDB)
3 - Bahia: Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União)
4 - Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) e Carlos Mannato (PL)
5 - Mato Grosso do Sul: Renan Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB)
6 - Paraíba: João Azevedo (PSB) e Pedro Lima (PSDB)
7 - Pernambuco: Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB)
8 - Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB)
9 - Rondônia: Marcos Rocha (União) e Marcos Rogério (PL)
10 - Santa Catarina: Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT)
11 - São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT)
12 - Sergipe: Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD)
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