7 livros para ler em meio à pandemia / Foto: Reprodução
7 livros para ler em meio à pandemia / Foto: Reprodução
Para muitos dos que tiveram a sorte de poder ficar em casa durante a pandemia de coronavírus, os livros assumiram um significado especial. Os clubes do livro, assim como outros sites com informações surgidos durante a pandemia do coronavirus querem ajudar os leitores a se sentirem conectados.
Por isso, listas com livros estão sendo disponibilizadas em diversos sites, aplicativos e informes. Essa é uma maneira de manter o cérebro ocupado durante um período complicado, além da possibilidade de adquirir algum conhecimento sobre a área escolhida.
Abaixo, 7 livros recomendados para ler durante a quarentena.
1 A Estrada e o Tempo, Marcos Godoy
O romance é ambientado na cidade do Recife, entre os anos sessenta e oitenta, inserido em um contexto político-social turbulento seguido da redemocratização do país. Transitando entre dois universos opostos: a zona de miséria e os ricos casarões do bairro nobre de uma antiga cidade, o autor narra sobre circunstâncias que envolvem ganância, soberba, hipocrisia, assassinato, remição e o amor. O livro fala de escolhas, que, muitas vezes, são influenciadas pelo comportamento de uma sociedade cujos valores são voltados ao dinheiro e ao poder.
2 A Peste, de Albert Camus
Clássico da literatura mundial, o livro do filósofo e romancista Albert Camus trata de uma doença que vai se alastrando em uma cidade da Argélia e mostra como ela muda a rotina e a vida das pessoas. Qualquer semelhança com o que estamos vivendo com a pandemia do novo coronavírus não é mera coincidência.
3 Amora, de Natalia Borges Polesso
O livro da autora gaúcha Natalia Borges Polesso reúne uma série de contos – longos e curtos – sobre a temática lésbica, com narrativas cotidianas sobre a invisibilidade, o preconceito, mas também a descoberta e a persistência do amor (e suas rupturas), com personagens que vão da infância à velhice.
4 Amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Márquez
Lançado em 1985, o livro do colombiano Gabriel García Márquez, transcende gerações e se mantém vivo ano após ano. O romance de realismo fantástico conta a saga, de vida e amor, de Florentino Ariza e Fermina Daza num triângulo amoroso que dura 53 anos. A jornalista Vitoria Rocha, que trabalha na Agência CPMídias, parceira do Brasil de Fato, define a obra como “uma leitura que cativa e aquece e pode ser devorada em períodos de isolamento como este”.
5 Terra Sonâmbula, de Mia Couto
Escrito por Mia Couto e publicado em 1992, “Terra Sonâmbula” ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX. A obra retrata o Moçambique pós-independência, mergulhado em uma devastadora guerra civil, em que um velho e um menino mergulham em fantasias míticas.
6 A Última Festa, de Lucy Foley
A trama se passa na tradicional viagem de fim de ano de um grupo de velhos amigos. O problema é que, além de eles não terem mais nada em comum, a última noite será aterrorizante, pois um deles estará morto pela manhã. A história fica ainda mais sinistra quando uma nevasca os deixa confinados na casa, longe de socorro — e junto com o assassino.
7 Assim falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche
Após passar uma década em isolamento numa montanha, Zaratustra decide voltar ao convívio em sociedade para contar às pessoas o que aprendeu com o “super-homem”. É assim que começa essa obra escrita pelo pensador alemão Friedrich Nietzsche. Nela, o autor busca ilustrar e exemplificar os conceitos de sua filosofia por meio de um romance cujo personagem principal é o criador do Zoroastrismo.