Apelidada de gorila, mulher com 'monocelha' fala sobre aceitação

 Uma artista que foi chamada de 'gorila' por haters na internet revelou como sua confiança e autoestima afloraram depois que passou a aceitar sua sobrancelha grossa, dando adeus adeus ao hábito de arrancar os pelos com pinça.

A britânica Cydni Akbar começou a usar a pinça ainda durante a escola numa tentativa de parar de chamar a atenção alheia por ser diferente, já que era alvo de chacota por causa de sua 'monocelha'.

"Tenho cabelo escuro e as pessoas costumavam me chamar de gorila e dizer 'por que você é assim? Deveria raspar esses pelos", disse Cyndi.

A estudante de 21 anos passou uma década de sua vida arrancando cada pelinho que crescesse além do padrão "se escondendo atrás de alguém que não era verdadeiramente ela mesma", como dito em entrevista ao site Daily Mail.

Quando passou a dividir em suas redes sociais sua jornada de aceitação, Cyndi viu seus seguidores saltarem para 53 mil e agora se dedica a promover o body-positive como outras mulheres que postam fotos sem edição para normalizar corpos reais.

"Por muitos anos eu me olhava no espelho e chorava, não amava quem eu sou. Eu estava tirando a sobrancelha para o prazer de outras pessoas, não para mim. É uma sensação muito poderosa ter de volta o que é meu", desabafou.

"Parece bobo quando digo isso, todo mundo diz que é 'só um pouco de pelo', mas é uma coisa enorme para mim. É sobre aprender a amar a si mesmo pelo que você é e a não mudar por ninguém, e isso é o que minha monocelha representa para mim", completa.

Como a artista que é, Cyndi revela ter se inspirado em ninguém mais, ninguém menos, do que Frida Kahlo.

"As pessoas controlaram o que eu fazia com meu próprio corpo por muito tempo e Frida Kahlo sempre foi uma grande inspiração para mim. Mas nunca realmente vi a beleza disso em mim mesma até o ano passado".

Apesar de receber uma enxurrada de comentários negativos, Cyndi disse que tem um apoio incrível e recebe muitas mensagens de admiradores diariamente dizendo que ela os ajudou com suas próprias inseguranças e a superar a agressão alheia.

Fonte: R7