Há inúmeros recursos narrativos utilizados para atrair e entreter o público. A morte de personagens é apenas mais um deles. Mas, de um tempo pra cá, parece que ele vem se tornando cada vez mais popular.
A situação chegou a um ponto no qual os leitores ou espectadores passaram a reclamar se todos os personagens sobrevivem. Mas por que isso acontece? Será que as pessoas estão se tornando sádicas tomando gosto pelo macabro?
Nada disso. Para entender melhor, basta conferir a explicação abaixo. E, como bônus, você ainda vai descobrir uma forma de entretenimento muito mais “leve”. Vamos lá?
Como a morte de personagens se tornou tão popular?
Obviamente, a morte de personagens não é uma novidade nas obras de ficção. Na verdade, ela acontece há tanto tempo que seria impossível afirmar quando foi utilizada pela primeira vez.
Há obras, inclusive, que têm as mortes como parte central da trama. Como muitos romances policiais e de detetives, por exemplo.
Mas, nos últimos anos, uma história com mortes surpreendentes fez enorme sucesso no mundo todo. E talvez seja por causa dela que este tipo de narrativa passou a ser tão desejado pelos fãs.
Estamos falando do livro As Crônicas de Gelo e Fogo, do escritor George R.R. Martin. Sua adaptação para uma série de TV – Game of Thrones – arrebatou fãs do mundo inteiro por tomar rumos surpreendentes.
Confira, a seguir, como Martin construiu seu livro e o que torna sua escrita diferente das demais. Mas esteja avisado que a explicação envolve SPOILERS ENORMES que podem comprometer sua experiência.
Por isso, se você não está familiarizado com a obra e tem intenção de conhecê-la, pense bem antes de prosseguir.
A escrita de George R. R. Martin
No primeiro livro das Crônicas de Gelo e Fogo – O Jogo dos Tronos -, somos apresentados a Ned Stark. O personagem conta com todos os predicados de um protagonista clássico. Liderança, bondade, honra, sabedoria e por aí vai.
Por isso, tendemos a acreditar que a trama se desenvolverá em torno dele. Mas, ainda no primeiro livro dos 7 previstos para a conclusão da história, ele morre. E de um jeito extremamente frustrante para o leitor.
Ned, que tem como principal característica ser extremamente honrado, precisa assumir um crime que não cometeu para não ser executado. Mesmo após renunciar à sua honra pela segurança de sua família, ele é condenado à morte.
E o pior: por um rei adolescente, mimado e asqueroso. Seu primogênito Robb, então, reúne exércitos aliados e inicia uma guerra para vingar esta injustiça. Ele vai vencendo todas as batalhas e parece se aproximar do objetivo.
Mas, durante o casamento de seu tio, arranjado para selar uma nova aliança, ele é traído. E, com isso, Robb, sua mãe e 3.500 vassalos são chacinados, quebrando as leis da hospitalidade, sagradas na história.
O incidente ficou conhecido como “O Casamento Vermelho” e chocou os fãs. A narrativa traz diversas outras mortes emblemáticas, mas dificilmente comparáveis a estas. Em entrevistas, o autor explicou por que escreveu a história dessa maneira.
Segundo Martin, os leitores dificilmente ficam preocupados, de fato, quando veem protagonistas em situações de perigo. Pois, no pensamento de muitos, se o protagonista morre não há mais história para ser contada.
Mas ele não queria que As Crônicas de Gelo e Fogo fossem assim. Seu desejo era que, quando um de seus personagens se encontrasse em perigo, o público realmente ficasse tenso.
Por isso, criou Ned Stark com jeitão de protagonista e fez com que ele morresse ainda no início da história. E o que os leitores esperariam de uma narrativa “normal”? Isso mesmo: que seu filho conseguisse sua vingança e fizesse justiça.
Como isso não aconteceu, o recado ficou muito claro: esta não é uma história clichê. Aqui, protagonistas morrem logo no começo, de forma injusta, não são vingados e qualquer coisa pode acontecer.
Por isso, quando um personagem se encontrar em perigo, tenha medo.
As mortes viraram tendência
A obra de Martin fez tanto sucesso que deixou o público ansiando por mais histórias nesse estilo. E muitos roteiristas e escritores prontamente entraram na onda. Poucos deles, porém, utilizaram as mortes tão bem quanto GRRM.
Mortes de coadjuvantes não têm tanto impacto assim. Protagonistas morrendo perto do final também não causam a mesma comoção. E quantas outras vezes você viu protagonistas morrendo no começo das histórias? Pois é.
Você pode apostar na morte de um personagem também
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