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21/10/2020 10:52
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Brasil tem 96 milhões de adultos com excesso de peso, diz IBGE

Número representa 60,3% da população acima de 18 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada nesta quarta-feira pelo instituto
Obesidade no Brasil está acima da média mundial / Foto: Itaci Batista/Estadão Conteúdo

 Uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (21) mostra que 95,9 milhões de brasileiros acima de 18 anos estão com excesso de peso, sendo que 41,2 milhões deles são considerados obesos.

Estas cerca de 96 milhões de pessoas acima do peso representam 60,3% dos brasileiros com mais de 18 anos, segundo os dados, que são da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde 2019).

O critério do estudo é o IMC (índice de massa corporal), que tem como base uma relação entre a altura e o peso.

Indivíduos com IMC entre 18,5 e 24,9 estão na classificação "normal". De 25 a 29,9, a pessoa é considerada com "sobrepeso".

Acima de 30, é "obesidade" — um IMC superior a 40 representa "obesidade grave", segundo a escala, que é adotada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

As mulheres entre 40 e 59 anos são as mais afetadas, tanto pelo sobrepeso quanto pela obesidade: 73,1% e 38%, respectivamente.

Entre os homens, essa também é a faixa etária com maior incidência: 67,1% têm excesso de peso, e 30,2% sofrem de obesidade.

As principais consequências do excesso de peso são doenças cardiovasculares (AVC e infarto), diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer (mama, ovário, próstata, fígado, vesícula biliar, rim e cólon), além de problemas nas articulações e na locomoção.

A OMS estima que cerca de 4 milhões de pessoas morram todos os anos em decorrência de doenças causadas pelo excesso de peso ou obesidade.

A analista do IBGE responsável pela pesquisa, Flavia Vinhaes, ressalta que a pesquisa é fundamental do ponto de vista do planejamento de políticas públicas sobre o tema.

"A gente sabe que hábitos alimentares e o sedentarismo podem ser as principais causas desse retrato que é mostrado pela PNS. Mas é necessário que tanto os especialistas em saúde pública quanto as autoridades competentes promovam programas de combate ao excesso de peso e à obesidade."

A analista do IBGE responsável pela pesquisa, Flavia Vinhaes, ressalta que a pesquisa é fundamental do ponto de vista do planejamento de políticas públicas sobre o tema.

"A gente sabe que hábitos alimentares e o sedentarismo podem ser as principais causas desse retrato que é mostrado pela PNS. Mas é necessário que tanto os especialistas em saúde pública quanto as autoridades competentes promovam programas de combate ao excesso de peso e à obesidade."

Fonte: R7

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