Vivendo no fio na navalha, Elize Giacomini Matsunaga, deverá voltar para a penitenciária de Tremembé em breve. O promotor público Odilon Nery Comodaro pediu a suspensão da condicional, após ter em seu poder várias fotos dela bebendo em bar às 23h, na orla da cidade de Santos (SP).
As imagens obtidas pelo promotor mostram Elize cometendo três faltas graves, violando as regras da sua condicional: mudou de cidade sem avisar a Justiça, não respeitou o horário de reclusão (das 20h às 6h) e ingeriu bebida alcoólica em local público.
No celular de Elize, a polícia encontrou fotos e vídeo onde ela aparece na praia do Itararé, município de São Vicente, no litoral de São Paulo, bem pertinho da Pedra da Feiticeira, um ponto turístico local, além de imagens dela ingerindo bebida alcoólica e comendo comida japonesa à noite, fora do horário permitido. De acordo com informações, para justificar essa viagem irregular, Elize disse a uma amiga que precisava ver o mar.
Além da violação das regras de sua condicional, também foi anexado no processo de execução penal o inquérito de 86 páginas no qual Elize está indiciada por falsificação de documento público. No dia 27 de fevereiro, ela foi detida para prestar esclarecimentos à polícia de Sorocaba. Na delegacia, ela foi informada de que estava sendo indiciada por uso de documentos falsos.
Elize foi levada ao 8º Distrito Policial, onde disse, em depoimento, que foi a empresa onde ela trabalhava que falsificou o atestado de antecedentes criminais dela, para que ela pudesse ingressar em um dos condomínios para o qual prestava serviço.
De acordo com a polícia, não cabe prisão ao crime de uso de documentos falsos, mas o caso de Elize deveria ser analisado por um juiz de Execuções por causa da condicional.
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