Quase um ano depois, as investigações sobre o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas estão na reta final. É o que informa o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) produz um relatório sobre todo acidente aéreo que acontece. O documento tem como objetivo descobrir as causas e prevenir novas tragédias.
“A investigação está em fase final e terá o menor prazo possível para a conclusão, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, informou o Cenipa em nota enviada ao Metrópoles.
Versão inicial
De acordo com a Cenipa, já foram realizadas coletas de dados e pesquisas referentes às condições do avião para fazer um voo seguro no dia do acidente.
Uma próxima etapa será uma discussão sobre a versão inicial do relatório com representantes credenciados dos países de fabricação da aeronave e dos motores. “Concluídas as análises, serão emitidas as recomendações de segurança”, informou a Cenipa.
Tragédia na música
Marília morreu após a queda do bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, que levava ela de Goiânia para um show em Caratinga, interior de Minas Gerais, na tarde de 5 de novembro de 2021. A aeronave caiu após bater em um fio de alta tensão, ao se aproximar da pista de pouso.
Além da cantora, morreram na queda o produtor dela, Henrique Ribeiro, o tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
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