Segundo o Instituto Biota de Conservação, em 2022, até o o mês de novembro, 530 encalhes de tartarugas marinhas foram registrados em Alagoas. No ano anterior, foram 679 encalhes no total, segundo levantamento.
A maioria dos encalhes tem sido registrada no município de Maceió, o que está associado ao fato de essa ser a área mais urbanizada, portanto com mais ameaças antrópicas para os animais bem como maior possibilidade de os animais que encalham nas praias serem encontrados (por banhistas, moradores, etc), segundo explicou o Biota.
Desde junho de 2009, quando o Biota começou a atuar nos ocorrências, até novembro de 2022, o Estado registrou 6.204 encalhes de tartarugas marinhas.
A espécie mais frequente, com 4313 ocorrências, é a tartaruga-verde (Chelonia mydas), seguida pela Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea)= 1243, Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta)= 189, tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata)= 104 e tartaruga-de-couro (Dermocehlys coriacea)= 1.
"A maioria dos encalhes dá-se durante a temporada reprodutiva (setembro a março), pois nesse período os animais estão mais perto da costa e, consequentemente, mais susceptíveis a interagir negativamente com ameaças antrópicas (como pesca, colisão com embarcação e poluição) e vir a encalhar", finalizou o Biota.
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