Ainda em abril deste ano, antes do pico de obras, a Mineração Vale Verde (MVV) bateu sua meta empregando diretamente 1.200 pessoas no Projeto Serrote. O intuito era conseguir esta marca apenas neste início de segundo semestre de 2020.
De acordo com o relatório deste mês de junho do Quadro de Pessoal Geral, elaborado pelo setor de Recursos Humanos (RH) da MVV, a empresa está atualmente com cerca de 1.500 pessoas trabalhando na implantação do Projeto. Isto é, 300 a mais do que o previsto no pico de obras.
Isso deveu-se, principalmente, pela sobreposição das atividades das obras civis, tendo a empresa M. Roscoe à frente, aliadas as de montagem eletromecânica, com a Milplan. Lembrando também que a expectativa de 1.200 trabalhadores foi uma estimativa, pois o quantitativo de pessoal real é de responsabilidade das empresas contratadas, que dimensionam a mão de obra conforme estratégia construtiva.
O empreendimento, que fica entre as cidades de Arapiraca e Craíbas, tem como mantra conseguir pelo menos 70% de mão de obra local dentro de seu quadro.
Outro importante dado no relatório apresentado é que eles já são mais de 65%, o que representa, em miúdos, que dois em cada três empregados da MVV são alagoanos. Entendem-se por “mão de obra local” os trabalhadores que residem em até 45 km do Projeto, abarcando a região agrestina de Alagoas.
As obras de implantação da planta de beneficiamento de cobre concentrado seguem a todo vapor. Com um mês de antecedência, em janeiro deste ano, foi concluída a construção do muro de terra armada da britagem primária, um marco para o nosso empreendimento. Outros passos fundamentais foram igualmente o término do projeto detalhado de concreto da flotação; a captação de água nova (adutora); a conclusão da ensecadeira da barragem; e a concretagem do túnel da pilha pulmão, tudo isso ainda neste primeiro semestre.
A previsão de operação do Projeto Serrote com a exportação do minério já é para 2021.
SOBRE A APPIAN
Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.
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