Museu cheio de vida! É assim que está o Museu de História Natural da Ufal (MHN) desde o mês de outubro, quando reabriu as portas para receber visitantes ansiosos por mais conhecimento de forma lúdica e atrativa. São as escolas que já estão preenchendo os espaços vazios desde o início da pandemia.
Em março de 2020 o Museu deixou de receber visitas públicas e passou a atuar apenas em suas redes sociais, especialmente por meio do Instagram @mhnufal. Mas o avanço da vacinação no país e a melhoria dos indicadores referentes à covid-19 permitiram o planejamento para oferecer o agendamento de escolas e reabrir ao público de forma permanente.
Só no primeiro mês o MHN recebeu excursões de 20 escolas, cada uma com cerca de 40 alunos. E para o mês de novembro o público vai aumentar, porque já são 25 escolas agendadas.
“Estamos observando nesse retorno das visitas públicas ao MHN-Ufal um grande interesse das instituições escolares alagoanas, públicas e privadas, em reestabelecer contato com nossos espaços expositivos e as possibilidades de educação científica que eles oferecem”, comentou o biólogo Carlos Fernandes.
Isso é facilmente justificável pela riqueza de conhecimento que os estudantes podem ter acesso ao visitar o Museu. São diferentes exposições que contam histórias sobre a evolução da vida e chamam atenção de todos que observam o acervo.
“O foco do MHN é a biodiversidade de Alagoas, mas também apresentamos acervo de diferentes regiões do Brasil e do mundo. Atualmente, o público visitante tem acesso a quatro salas de exposição”, destaca Fernandes.
Coleções e visitas
Entre a variedade de itens, os visitantes podem conhecer a sala Alagoas: do mar ao sertão, que destaca os biomas do Estado. Em outro espaço, é possível observar uma exposição sobre as mudanças climáticas e equipamentos usados na previsão do tempo.
Há também uma sala inteira dedicada aos detalhes sobre a história do grupo de pescadores alagoanos que, em comemoração ao centenário da independência do Brasil, em 1922, decidiu viajar de jangada de Maceió até o Rio de Janeiro. Essa é a sala Jangadeiros Alagoanos, onde contém objetos de atividade pesqueira e fotos de peixes encontrados no litoral do Estado.
E quem visitar o Museu também pode viajar no tempo na sala Paleontologia e Geologia, que apresenta minerais, fósseis e objetos referentes aos trabalhos de pesquisas desses setores. É só preparar a foto e curtir essa aventura.
As escolas interessadas devem realizar o agendamento pelo e-mail [email protected]. Já as visitas individuais e de grupos familiares não precisam agendar, basta ficar atento aos dias e horários de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
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