O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, realizou uma importante reunião, que contou com representantes de várias instituições de prevenção e proteção a vítimas de violência sexual em Alagoas. O objetivo foi tratar de parcerias e garantir atendimento dinamizado e qualificado.
A reunião, que aconteceu no auditório do HE do Agreste, contou com integrantes da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
O encontro também contou com representantes da Secretaria de Estado da Prevenção à Violência (Seprev), Secretarias de Saúde e de Assistência Social de Arapiraca, Conselho Tutelar, representantes do Instituto Médico Legal (IML) e do próprio HEA.
O encontro trouxe a possibilidade de diversos serviços terem a oportunidade de se integrar e entender como o sistema pode funcionar entrelaçado, no combate à violência sexual em crianças, adolescentes e mulheres. Também foi explicitado como pode ser o acompanhamento jurídico, psicológico e de assistência social para as vítimas.
“Foi um momento de fortalecimento intersetorial. É importante ressaltar a importância de cada instituição envolvida e a participação e interesse delas em enviar representantes para a construção deste fluxo de atendimento, que vai melhorar, ainda mais, a atenção às vítimas de violência sexual”, disse Camille Wanderley, coordenadora da RAVVS.
Para um engajamento ainda maior entre as instituições, uma dinâmica de grupo foi proposta para cada equipe ter a oportunidade de se expressar, identificando fortalezas, ameaças, oportunidades e fragilidades do sistema. “Reunião muito boa para entender as demandas dos setores e começar a montar um fluxo para a população saber o que fazer e pra onde ir em caso de algum parente sofrer violência sexual. As instituições precisam funcionar em sintonia”, confirmou a enfermeira Fernanda Albuquerque, coordenadora do setor de Atenção às Vítimas de Violência Sexual do HE do Agreste.
O HE do Agreste recebe pessoas provenientes de 52 municípios do interior alagoano. A Sala Lilás, como é chamado o espaço destinado a pacientes vítimas de violência sexual, conta com médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo, proporcionando um acolhimento humanizado e com sensibilidade.
A proposta é envolver outros órgãos governamentais e entidades para colaborar neste fluxo de informações e atendimentos. “Esta construção vai envolver municípios, segurança pública, Justiça, para que a população tenha acesso a serviços especializados”, salientou Camille Wanderley.
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