O Pentágono confirmou, na tarde desta quinta-feira (26), que as duas explosões na região do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, deixaram pelo menos 12 militares norte-americanos mortos e outros 15 feridos. Dezenas de afegãos também foram atingidos — o ministério da Saúde do país confirmou cerca de 60 feridos e 140 feridos.
O general Kenneth McKenzie, responsável pelo comando das forças norte-americanas durante a retirada do Afeganistão, confirmou também que foram ataques suicidas, seguidos por uma troca de tiros. A suspeita ainda recai sobre o grupo Isis K.
Retiradas continuam
O oficial também afirmou que a operação de retirada dos EUA do Afeganistão continua, a despeito dos atentados.
"Ainda temos 5 mil pessoas aguardando no aeroporto. Desde 14 de agosto, retiramos 104 mil civis, mais de 66 mil pelos EUA e outros 37 mil por nossos aliados e parceiros. Acreditamos que ainda há pouco mais de mil norte-americanos no Afeganistão", contou.
McKenzie relatou que uma das explosões aconteceu no posto de controle diante de um dos portões de acesso ao aeroporto e a outra perto de um hotel a cerca de 200 metros.
"Estamos trabalhando muito para determinar as responsabilidades, para descobrir quem está envolvido com esse ataque covarde e estamos preparados para agir contra eles", afirmou.
O oficial explicou que estuda ampliar o perímetro de segurança ao redor do aeroporto, que está sendo vigiado por soldados do Talibã. O medo é que um atentado com veículo possa acontecer.
Fonte: R7
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