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24/12/2021 13:00
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Chinesas poderão fazer cesariana sem precisar de autorização dos maridos

A medida visa resguardar direitos das mulheres
/ Foto: Pixabay

 A China dará às gestantes o direito de escolher cesarianas para seus bebês mesmo que os maridos discordem, segundo noticiou a mídia estatal.

Trata-se de uma das medidas mais recentes para salvaguardar os direitos das mulheres em uma sociedade na qual as tradições podem desempenhar um papel forte.

O comitê permanente do Parlamento, que é o principal organismo de formulação de leis da China, está reunido nesta semana para debater projetos de lei, inclusive um esboço de emenda à Lei de Proteção dos Direitos e Interesses da Mulher, aprovada em 1992.

He Yiting, autoridade parlamentar para questões sociais, disse que, embora a lei esteja em vigor há anos, alguns problemas antigos não foram resolvidos e outros surgiram enquanto a sociedade e a economia progrediram, conforme noticiou a Beijing News.

Atualmente, hospitais só podem permitir que gestantes façam cesarianas se os maridos permitirem.

As opções e decisões sobre se casar, ter filhos ou seguir uma carreira são limitadas para as chinesas com frequência pela pressão de parentes ou autoridades.

Durante décadas, a China impôs uma rigorosa política de filho único, para conter o crescimento populacional.

Algumas famílias chinesas acreditam que cesarianas podem prejudicar o bebê e que a mãe levará mais tempo para se recuperar do parto, o que pode adiar o prazo para que ela esteja pronta para ter outro bebê.

Fonte: Pleno News e Agência Brasil

 

 

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