Os Estados Unidos vão anunciar nesta sexta-feira (10), formalmente, a "intenção de apoiar o Fundo Amazônia".
O termo fará parte do comunicado conjunto dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden, a ser divulgado à tarde após reunião na Casa Branca.
A pauta ambiental e a defesa da democracia devem ser pontos de convergência entre os dois presidentes em Washington.
O anúncio é visto como um gesto de Biden – que, durante a eleição americana de 2020, prometeu criar um fundo para a região amazônica, condicionado a um maior cuidado do Brasil com o bioma.
Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia, mecanismo do governo brasileiro voltado ao combate ao desmatamento na Amazônia e preservação ambiental na região, já recebeu US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7,38 bilhões) até agora.
O fundo foi criado em 2009 com uma doação inicial da Noruega para ajudar a combater o desmatamento e estimular o desenvolvimento sustentável no Brasil.
Bolsonaro congelou o fundo quando assumiu o cargo em 2019, mas Lula reativou o mecanismo com o apoio da Noruega e da Alemanha.
Na quinta-feira (9), a França e a União Europeia também anunciaram a intenção de fazer parte do fundo, segundo anunciou a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, em visita ao Brasil.
Recentemente, a Alemanha anunciou uma nova doação de 35 milhões de euros (cerca de R$ 198 milhões) ao Fundo Amazônia, como parte de uma promessa ambiental de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,13 bilhões) ao Brasil.
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