O número de mortos em decorrência do terremoto que atingiu a principal ilha da Indonésia subiu para 268 pessoas, afirmou o governo local nesta terça-feira (22/11). Equipes de resgate da ilha permanecem em busca de vítimas do abalo sísmico que devastou o país nessa segunda-feira (21/11).
O índice inclui muitas crianças, que estavam na escola na hora do tremor (13h no horário local) e morreram após os prédios das instituições desabarem. Outras 151 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo a Agência Nacional de Desastres da Indonésia (BNPB). Cerca de 1.083 cidadãos ficaram feridos, 58 mil tiveram de ser deslocados, e 22 mil casas foram danificadas.
O tremor de magnitude 5,6, relativamente comum para o país, que costuma conviver com abalos de graus 6 ou 7, foi centrado na região de Cianjur, na província de Java Ocidental. A situação foi agravada porque o fenômeno ocorreu em uma profundidade relativamente rasa, de 10 km.
Além das perdas humanas, o terremoto danificou dezenas de edifícios — por conta da infraestrutura precária em vários pontos da ilha — e levou moradores às ruas em busca de segurança.
O índice inclui muitas crianças, que estavam na escola na hora do tremor (13h no horário local) e morreram após os prédios das instituições desabarem. Outras 151 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo a Agência Nacional de Desastres da Indonésia (BNPB). Cerca de 1.083 cidadãos ficaram feridos, 58 mil tiveram de ser deslocados, e 22 mil casas foram danificadas.
O tremor de magnitude 5,6, relativamente comum para o país, que costuma conviver com abalos de graus 6 ou 7, foi centrado na região de Cianjur, na província de Java Ocidental. A situação foi agravada porque o fenômeno ocorreu em uma profundidade relativamente rasa, de 10 km.
Além das perdas humanas, o terremoto danificou dezenas de edifícios — por conta da infraestrutura precária em vários pontos da ilha — e levou moradores às ruas em busca de segurança.
Ridwan Kamil, governador de Java Ocidental, lamentou a morte das crianças, que estavam em sala de aula. “Muitos incidentes ocorreram em escolas islâmicas”, disse. As autoridades estavam operando “sob a suposição de que o número de feridos e [mortos] deve aumentar com o tempo”.
Destruição na Indonésia
Vários deslizamentos de terra foram relatados em torno de Cianjur. Dezenas de edifícios foram danificados, incluindo um internato islâmico, um hospital e outras instalações públicas. Informações ainda estão sendo coletadas sobre a extensão das vítimas e danos.
Dados preliminares divulgados por autoridades do país, citados pela ONG Save the Children, indicam que cerca de 51 estabelecimentos de ensino foram afetados, incluindo 30 pré-escolas, 12 escolas de ensino fundamental, um colégio de ensino médio e cinco instituições profissionalizantes.
O general Suharyanto, chefe da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres (BNPB), disse ao jornal britânico que o hospital próximo de Sayang ficou sem energia após o terremoto, dificultando os esforços para tratar as vítimas, e que mais equipes médicas são necessárias.
Desastres naturais como terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis atingem o país, de mais de 270 milhões de habitantes, com certa frequência, devido à localização geográfica do território. A Indonésia fica no chamado “anel de fogo” – um arco de vulcões e falhas geológicas na bacia do Pacífico.
Nota do governo brasileiro
O Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota em solidariedade às vítimas do acidente, informando que o governo “tomou conhecimento, com pesar, do terremoto de grande magnitude que atingiu a província de Java Ocidental, na Indonésia, tendo causado mais de 160 mortes e centenas de feridos”.
“O Governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Indonésia. Não há registro de brasileiros entre as vítimas. A Embaixada do Brasil em Jacarta segue monitorando de perto a situação”, finaliza o comunicado.
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