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04/04/2023 13:56
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Policiais suspeitos de matar alagoana nos EUA podem estar mortos

Irmã de Gleise Firmiano conta que ex-namorado da modelo relatou que dois membros da guarnição se envolveram em troca de tiros e morreram
Gleise Graciela Firmiano - Família diz que modelo brasileira foi morta em abordagem policial nos EUA / Foto: Arquivo Pessoal
Redação com GazetaWeb

A morte da modelo alagoana Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, supostamente assassinada pela polícia dos Estados Unidos, no dia 30 de janeiro, continua cercada de dúvidas. Com poucas informações, a família, no Brasil, tenta, por conta própria, montar o quebra-cabeças referente ao caso, ao mesmo tempo em que aguarda os trâmites burocráticos para que o corpo de Gleise possa ser trazido para Alagoas e sepultado.

Em entrevista recente ao Podcast Face2Face, a irmã da modelo, Cleane Firmiano, fez revelações que podem mudar o desfecho da história. Depois de conseguir com um amigo de Gleise o contato de Daniel, ex-namorado da modelo - com quem ela teria discutido e brigado antes de morrer -, Cleane fez questionamentos a respeito da situação, querendo saber como tudo ocorreu.

Ela afirma que, em conversa via whatsapp, o homem teria afirmado que, dos três policiais envolvidos na ocorrência, dois teriam morrido durante uma troca de tiros e o outro estaria internado em estado grave, após se envolver em um acidente. Ele também teria feito outras revelações e entrado em contradição durante conversa com ela e a outra irmã da modelo, que mora no estado de São Paulo.

“Daniel me mandou uma mensagem muito suspeita, dizendo que tinha acontecido uma coisa que talvez eu ia gostar. Ele disse que um dos policiais, talvez até o atirador, tinha se envolvido em um acidente, estava mal e poderia morrer. Os outros dois tinham se envolvido em outra situação e morrido”, afirma Cleane, destacando que, em um momento, ele diz não saber de nada, mas em outro, já dá detalhes de algumas coisas.

A irmã da modelo disse ainda, durante a entrevista, que chegou a questionar Daniel sobre o paradeiro do celular e do computador da modelo, onde poderiam ser encontradas provas sobre o ocorrido, mas ele afirmou que não sabia onde os equipamentos estavam e, inclusive, disse não ter conhecimento nem se Gleise estava com o celular no momento em que foi morta.

“Ele me falou uma coisa e disse outra para a minha irmã que mora em São Paulo. Para ela, contou que, depois que Gleise saiu de casa após a briga, ligou pra ela pedindo que voltasse”, pontuou Cleane, destacando ter a certeza de que ele sabe de tudo o que aconteceu na madrugada em que a modelo alagoana foi assassinada.

Durante as conversas na tentativa de buscar respostas para o crime, Cleane também ficou sabendo que um dos policiais envolvidos na ocorrência era vizinho da modelo. “Então, ele conhecia ela e o Daniel. Com isso, a gente não tem mais certeza se ela, realmente, foi morta na mata ou levada para lá”, afirma.

Enquanto toda a situação não é esclarecida, a família aguarda a liberação do corpo, o que, por questões burocráticas, deve demorar de cinco a seis semanas. “A Justiça e as autoridades nos Estados Unidos deveriam olhar esse caso com mais atenção, pelo fato de terem sido as autoridades que tiraram a vida dela. Eles precisam acelerar esse processo para que o corpo venha, porque aqui estamos sofrendo muito”, conclui Cleane. 

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