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13/10/2022 09:01
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Rússia ataca arredores de Kiev com drones “kamikaze”, diz Ucrânia

Representante do governo alertou para nova ofensiva com artilharia de origem iranaiana contra instalações de infraestrutura em Makariv
/ Foto: Ed Ram/Getty Images

A Rússia lançou três drones “kamikaze” nos arredores de Kiev nesta quinta-feira (13/10), segundo informou o governo da Ucrânia. Forças militares do Kremlin teriam utilizado essas aeronaves não tripuladas, que se destroem ao serem lançadas contra alvos programados, nas últimas semanas, em resistência à contraofensiva ucraniana.

“Houve um bombardeio noturno de drones por invasores na comunidade Makariv”, afirmou Andriy Nebytov, chefe da polícia da região de Kyiv, no aplicativo de mensagens Telegram.

Os dispositivos teriam sido disparados contra instalações de infraestrutura na cidade, que fica a 55 km da capital ucraniana. Autoridades informaram que os disparos seguem um novo padrão da ofensiva russa — em uma tática para desestabilizar grandes centros e dificultar a atuação das tropas adversárias.

Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete presidencial de Volodymyr Zelenskiy, afirmou que o ataque noturno foi feito com drones do modelo Shahed-136, de fabricação iraniana. O governo do Irã, no entanto, nega ter fornecido o armamento a Moscou, que também não comentou a utilização desse tipo de armamento.

Escalada do conflito

O vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Alexander Venediktov, afirmou, em entrevista à agência Tass, que a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pode levar à Terceira Guerra Mundial. A autoridade diz que o pedido de Volodomyr Zelensky é somente “um movimento de propaganda” para criar ruído informativo e chamar a atenção para si mesmos mais uma vez.

“Kiev está bem ciente de que tal passo significaria uma escalada garantida para a Terceira Guerra Mundial”, disse Venediktov. Como de praxe, ele também aproveitou para criticar o governo ucraniano, afirmando que muitos membros da alta cúpula “estão fora de contato com a realidade” e, por isso, não estranharia que alguém acreditasse realmente que é algo possível.

O pedido para a entrada imediata da Ucrânia na Otan foi feito por Kiev, mas o assunto está sendo debatido. Enquanto isso, a organização e o G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) continuam fornecendo armas e equipamentos de defesa para os ucranianos. Esses envios aumentaram depois de novos ataques russos ao país, consequência da explosão que destruiu parte da ponte de Kerch, que liga a Crimeia à Rússia.

Fonte: Metrópoles

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