Um levantamento divulgado na última semana pela Group-IB, empresa especializada em segurança cibernética, indica que mais de 100 mil contas cadastradas no ChatGPT foram atacadas por hackers. Elas foram vendidas na dark web, que reúne um conjunto de sites ocultos na internet, em muitos casos, usados para ações ilegais.
De acordo com a análise, o Brasil foi o terceiro maior alvo dos ataques. O país, com 6,5 mil contas comprometidas, fica atrás apenas da Índia (12,6 mil contas atacadas) e do Paquistão (9,2 mil). Vietnã, Egito, Estados Unidos, França, Marrocos, Indonésia e Bangladesh, nessa ordem, fecham as dez primeiras posições do ranking.
Na divisão por continentes, a Ásia lidera a lista com 40,9 mil casos. A seguir, vêm o Oriente Médio e a África (24,9 mil), a Europa (16.951), a América Latina (12,3 mil), a América do Norte (4,7 mil) e a Comunidade de Estados Independentes (754), que engloba 11 ex-repúblicas soviéticas
De acordo com o Group-IB, nos golpes, os cibercriminosos utilizam um programa chamado Raccoon para coletar nomes de usuários e senhas salvas em navegadores. O software geralmente é disfarçado num aplicativo ou noutro tipo de arquivo baixado pelo usuário na internet.
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