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09/12/2021 11:45
Alagoas

AL tem a passagem aérea mais cara do Nordeste e a 5ª do Brasil, aponta ANAC

Relatório aponta ainda que apenas 0,2% das passagens aéreas com origem ou destino Alagoas custaram menos de R$ 100 no 3° trimestre deste ano
/ Foto: Reprodução

Alagoas registrou a tarifa aérea média doméstica mais cara do Nordeste e a 5ª mais cara do Brasil no terceiro trimestre deste ano, de acordo com o Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O valor médio da passagem aérea em Maceió ficou em R$ 573,82. O valor é 7% maior que no mesmo período do ano passado.

As tarifas médias mais altas que a de Alagoas foram aferidas em estado da região Norte. São eles: Roraima (R$ 791,66), Acre ( R$ 679,26), Rondônia (R$ 619,63) e Tocantins (R$ 611,65). No Brasil, a tarifa média no terceiro trimestre de 2021 foi de R$ 529,93.

O relatório aponta ainda que apenas 0,2% das passagens aéreas com origem ou destino Alagoas custaram menos de R$ 100 no 3° trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, esse mesmo percentual era de 0,5%. Já o percentual de passagens que custam menos de R$ 300 é de 18,2%, sendo que em 2020 era de 24,6%. Já passagens que custaram mais de R$ 1.500 foram 2,8%, ante 3,6% em 2020.

Em todo o Brasil, no período de janeiro a setembro de 2021, 5,1% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$100,00 e 42% abaixo de R$ 300,00. As passagens acima de R$ 1.500,00 representaram 2,2% do total.

Entre as principais empresas brasileiras, que representaram 99,5% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, em comparação com o 3º trimestre de 2021 do mesmo período do ano anterior, as Tarifas Aéreas Médias Domésticas Reais da Azul, da Gol e da Latam subiram 37,2%, 54,2% e 44,1%, respectivamente.

Quanto aos indicadores relacionados aos custos mais significativos da indústria, o contexto do 3º trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior, continua marcado pela pandemia de Covid-19.

Nesse cenário, houve aumento no preço do combustível de aviação correspondente a 56,6% em relação ao 3º trimestre de 2020; a taxa de câmbio foi 2,8% inferior a esse período; a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), correspondeu a 10,25%, superando a meta estipulada pelo Banco Central do Brasil, de 3,75% para o ano de 2021; o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 4%; e as empresas aéreas mantiveram reduzida a oferta de voos para adequar a malha aérea à realidade de demanda. Em relação ao mesmo período de 2020, a oferta do 3º trimestre de 2021 aumentou 132%, mas ainda é 19,8% menor que a oferta do 3º trimestre de 2019.

Fonte: Gazetaweb

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