O corpo da ex-senadora da República Ada Mello será sepultado, na manhã desta sexta-feira (21), no cemitério Campo Santo Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins, em Maceió. Será o momento de despedida de familiares e amigos desta líder política e católica, que faleceu nessa quinta-feira (20), aos 69 anos, após travar uma luta contra o câncer.
O funeral está marcado para as 11h. Pouco antes disso, vai acontecer uma cerimônia religiosa com os presentes na capela onde acontece o velório.
Ada Mercedes de Mello Marques Luz era prima do senador Fernando Collor, de quem foi suplente, assumindo o mandato de senadora em setembro de 2008. Ela foi a segunda mulher alagoana a assumir uma vaga no Senado Federal.
Ela morreu em um leito de hospital particular de Maceió, cercada por parentes, deixando um legado social e político, sempre engajada na defesa da participação da sociedade no amparo aos dependentes químicos e dedicada com afinco à comunidade católica.
"Alagoas perde Ada Mello, minha querida prima. Aos 69 anos, ela nos deixa após dedicar sua vida a acolher, cuidar e levar pelos quatros cantos a Mensagem de Cristo. Sua luta em defesa do patrimônio histórico e religioso de nosso estado também é uma marca do seu legado. Como senadora por Alagoas, atuou para diminuir o abismo social e assegurar aos mais carentes a garantia da dignidade e a assistência do Estado. Que Deus a tenha ao Seu Lado", disse Collor, que publicou uma homenagem à Ada nas redes sociais.
QUEM FOI ADA MELLO
Nascida em Maceió, em 16 de dezembro de 1953, Ada Mello soube se diferenciar no cenário político local e nacional. Entre os destaques da ação política em prol do patrimônio histórico e religioso estão as restaurações completas das igrejas Bom Jesus dos Martírios e Nossa Senhora Do Ó, em Maceió, e Nossa Senhora dos Homens, na cidade de Coqueiro Seco.
Quando líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Alagoas, em 2008, Ada Mello conduziu a conquista de 19 prefeituras municipais, feito decorrente da credibilidade que a sigla conquistou localmente sob sua gestão.
A ex-senadora era devota de Santo Agostinho e dizia que sua vida era dedicada à caridade, à assistência social e ao crescimento da comunidade cristã. Quando assumiu seu mandato, ela disse que, apesar de estreante na política, estava ciente de que podia contribuir com o País, justamente por trabalhar a vida inteira com aqueles pelos quais a política devia se importar mais: o povo.
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