O etanol hidratado vendido em Alagoas é o 3º mais barato do Nordeste e 12º do Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa é referente à semana de 30 de julho a 5 de agosto.
O preço médio do combustível em Alagoas ficou em R$ 4,44. Os dados mostram ainda que o preço mais caro praticado em Alagoas é de R$ 5,80 em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas. Já o preço mais barato é praticado em Maceió, onde o combustível é achado por R$ 4,09.
Na comparação com a semana anterior, houve leve redução, tendo em vista que o preço médio era de R$ 4,47.
Em todo o país, o preço médio do etanol caiu 1,63% na última semana e foi para R$ 3,62 na semana passada. Na semana anterior, o preço era R$ 3,68.
O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,73. No fim de junho, o governo federal também elevou tributos federais sobre gasolina e etanol. O aumento na tributação foi, na prática, de R$ 0,34 por litro para a gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol, segundo informações da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa leva dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras.
Na última sexta-feira (4), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a Petrobras informou estar “no limite do preço marginal” e que a petroleira deve reajustar os preços dos combustíveis no país em caso de oscilação para cima no mercado externo.
A declaração foi feita durante entrevista ao programa “Em Ponto”, da GloboNews. “Eles disseram, de forma explícita, que estavam no limite do preço marginal e que, se houvesse alguma oscilação para cima a partir de agora, que eles fariam o repasse ao preço dos combustíveis e seus derivados”, afirmou Alexandre Silveira.
Na entrevista, o ministro também negou que haja intervenção do governo na definição de políticas para a Petrobras. “Não há intervenção na Petrobras e os diretores respondem no seu CPF pela política de preços, que não pode dar prejuízo aos investidores que acreditam na Petrobras, muito menos ao governo brasileiro, e ao povo brasileiro que são seus acionistas”, disse.
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