Em abril deste ano, um mês após o surgimento dos primeiros casos do novo coronavírus no estado, Alagoas possuía 365 leitos hospitalares públicos, entre UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo), unidades intermediárias e leitos clínicos, fundamentais para o tratamento dos casos moderados e graves da Covid-19. Hoje, seis meses depois, o Estado tem 1.331 leitos hospitalares para atender a população alagoana, o que representa um aumento de 265% - um legado de novos leitos para a saúde pública alagoana.
O incremento garantiu que, mesmo durante o pico de casos de Covid-19, o Estado tivesse capacidade para atender todos os que precisaram. Em 1º de maio, quando Alagoas tinha pouco mais de mil casos confirmados de coronavírus, o estado possuía 400 leitos hospitalares e 152 deles estavam ocupados - uma taxa de ocupação de 38%.
No dia 30 de setembro, 218 pacientes ocupavam leitos hospitalares em todo o estado, um terço a mais que no início da pandemia. Mesmo assim, devido ao aumento da capacidade hospitalar, a taxa de ocupação reduziu para apenas 16% em leitos clínicos e 27% em leitos com respiradores (UTIs e Unidades Intermediárias).
O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, destaca que a implantação de novos leitos foi uma estratégia fundamental no combate à doença no estado. "Alagoas tem enfrentado a pandemia da Covid-19 de forma séria e dedicada. A implantação dos leitos exclusivos para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus é uma demonstração do quanto a Secretaria de Estado da Saúde se propõe a cuidar das pessoas e salvar vidas”, afirmou.
Ao longo da pandemia, milhares de pessoas que tiveram o quadro agravado por conta da Covid-19 e precisaram de internação puderam contar com os leitos estaduais disponibilizados. “Neste período em que estamos combatendo a doença, quase 4 mil vidas foram salvas em Alagoas nos leitos geridos pelo governo", concluiu.
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