O governador Renan Filho anunciou ontem, terça-feira (05), a construção de mais duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) em Maceió. Após o início das obras, os equipamentos devem ficar prontos em até 100 dias e poderão ser utilizados para o controle da pandemia do novo coronavírus.
“Vamos abrir processo para a contratação e construção de duas novas UPAS, em modelo construtivo rápido. Não serão iguais ao hospital de campanha, demoram um pouco mais, entre 90 e 100 dias”, explicou.
Renan Filho também anunciou a construção de um centro de atenção e cidado a pessoas em situação de rua e de alta vulnerabilidade social na capital. A estrutura será gerida pela Secretaria de Estado e da Assistência Social (Seades). “Trata-se de uma iniciativa adotada pelos governos do Paraná e de Pernambuco. Nós pegamos essa boa ideia e vamos fazer aqui também”, revelou.
O Governo do Estado já construiu em Maceió, com recursos próprios, duas Unidades de Pronto Atendimento, que foram entregues e funcionam nos bairros do Jacintinho e Tabuleiro do Martins.
Reforço
Para reforçar o combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus em Alagoas, o governador informou que as obras de construção do hospital de campanha no Centro de Convenções de Maceió começam nesta quarta-feira (6).
“Trata-se de um equipamento muito importante, que terá 150 novos leitos clínicos e atuará juntamente com o Hospital da Mulher no combate à Covid-19. Estamos trabalhando duro para entregar funcionando um hospital de campanha em 10 dias”, assegurou.
O governador lembrou, ainda, que determinou emergencialmente, em decorrência da pandemia, a antecipação da entrega das obras do Hospital Metropolitano, que será inaugurado no dia 15 de maio, e dos hospitais regionais da Zona da Mata, em União dos Palmares; do Norte, em Porto Calvo; e do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia.
“Já entregamos a recuperação do Hospital Ib Gatto, em Rio Largo, que já está oferecendo leitos exclusivos para tratamento da Covid e eu espero, nos próximos dias, entregar o Hospital Regional da Mata e do Norte. A gente vê por aí Estados construindo muitos hospitais de campanha. O cidadão sabe: o hospital de campanha, depois da pandemia, não fica, mas esses novos hospitais vão ficar para continuar atendendo os alagoanos em saúde pública”, finalizou.
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