Um dos grandes nomes do jornalismo alagoano, Ailton Villanova, de 79 anos, é mais uma vítima do coronavírus. A luta contra o vírus acabou às 20h46 dessa quinta-feira (07).
"Ele enfrentou cada um desses desafios com coragem incomum. As dezenas de centímetros de cicatrizes no corpo eram as suas testemunhas fiéis, que nunca deixaram ele mentir. Foi pego na traição por um inimigo invisível e covarde, que, quando se revela, já tem forma de doença avassaladora e, por essas bandas, já riu como um palhaço das mais de 200 mil famílias que dilacerou", disse o filho, Léo Villanova, em sua conta no Facebook.
Por conta do protocolo da covid-19 os trâmites para a despedida de Ailton Villanova devem ser respeitado.
"Nó , os parentes, nem pudemos nos despedir dele. Os muitos amigos que ele prezava tanto nem vão poder prestar aquela última homenagem, que seria um misto de choro e lembrança divertida de uma das muitas histórias que ele contava todos os dias. Esse é o último requinte de crueldade dessa doença", enfatiza Léo Villanova.
Aílton iniciou sua trajetória no jornalismo aos 15 anos, em 1956, quando teve seu primeiro texto publicado na edição de domingo do Jornal de Alagoas. No ano seguinte, ainda como estudante, virou repórter policial da Gazeta de Alagoas. Em décadas de dedicação ao jornalismo, passou pelas principais redações. A última foi a do Tribuna Hoje.
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