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02/10/2022 07:23
Alagoas

Mais de 2 milhões de eleitores alagoanos irão às urnas neste domingo (2)

Votação ocorrerá das 8h às 17h e previsão é que resultado seja conhecido por volta das 20h30
/ Foto: Reprodução
Redação com Gazetaweb

 Mais de 2,3 milhões de alagoanos têm um encontro marcado com a democracia neste domingo (2 de outubro). Eles vão às urnas para a grande missão de escolher o futuro governador, os representantes do Estado no Congresso Nacional e ajudar a eleger o presidente do Brasil para mandato a partir de 2023. O município com maior quantitativo de eleitores é Maceió, com 627 mil, seguido de Arapiraca, com 150.627.

Em Alagoas, como em todo Brasil, a votação acontecerá das 8h às 17h, seguindo o horário de Brasília. Com a unificação do horário do pleito, a apuração dos resultados para todos os cargos deve iniciar a partir das 17h da hora oficial. Os eleitores que ainda estiverem na fila após este horário para votar poderão exercer o direito normalmente.

Se nenhuma intercorrência atrapalhar a totalização dos votos no sistema, a Justiça Eleitoral no Estado estima que até as 20h30 de domingo a população do Estado já conheça o resultado do pleito.

Diante da urna, pela sequência estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor terá que votar na seguinte ordem: deputado federal (digitando quatro números), deputado estadual (cinco números), senador da República (três números), governador do Estado (dois números) e presidente da República (dois números). Uma novidade é que, este ano, o sistema eletrônico dará o tempo de um segundo a mais para a checar o voto antes de confirmá-lo.


Os alagoanos vão escolher entre 11 candidatos a presidente da República: Ciro Gomes (PDT), Constituinte Eymael (DC), Felipe d’Ávila (Novo), Jair Bolsonaro (PL), Léo Péricles (UP), Lula (PT), Padre Kelmon (PTB), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União) e Vera (PSTU).

Aqui, são 499 candidatos, sendo 428 aptas e 71 inaptas, após julgamento feito pelos desembargadores eleitorais. No geral, 32 tentam a reeleição. A maior parte concorre ao cargo de deputado estadual (282) e deputado federal (184).

Para o governo, as opções são o Bombeiro Luciano Fontes (PMB), Collor (PTB), Luciano Almeida (PRTB), Paulo Dantas (MDB), Professor Cícero Albuquerque (PSOL), Rodrigo Cunha (União) e Rui Palmeira (PSD). Na disputa do Senado, são quatro candidatos: Coronel Do Valle (PROS), Davi Davino Filho (PP), Mario Agra (PSOL) e Renan Filho (MDB).


Na bancada federal, nove cadeiras estão sendo almejadas para a Câmara e uma para o Senado. Já na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), são 27 vagas de deputados estaduais.

De acordo com números consultados junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Alagoas são 42 zonas eleitorais, 1.011 locais de votação e 6.820 seções, sendo 321 delas com acessibilidade das pessoas com deficiência.

Em Alagoas, duas seções eleitorais funcionarão dentro dos presídios, possibilitando que 173 presos provisórios exerçam sua cidadania. As seções funcionarão em Maceió (113 presos) e em Girau do Ponciano (70 presos), onde fica o presídio do Agreste.

Para a Justiça Eleitoral, são considerados presos provisórios e aptos a votar as pessoas recolhidas em estabelecimento penal sem condenação criminal transitada em julgado. Com as condenações em definitivo, os presos não podem votar enquanto durarem os efeitos da condenação.

Alagoas terá nas eleições deste ano 3.441 eleitores com voto em trânsito, segundo o TRE/AL. Trata-se de eleitores que estarão fora do seu domicílio eleitoral no próximo dia 02 de outubro, mas garantiram o direito de ir às urnas.

O voto em trânsito está previsto no artigo 233-A da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral) e consiste no direito dos eleitores em trânsito no território nacional votarem para escolher presidente da República, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos municípios com mais de 100 mil eleitores.

A quantidade de pessoas envolvidas na eleição no Estado também é expressiva: são 90 juízes, sendo 42 eleitorais e os que vão atuar nas juntas apuradoras de votos, e aproximadamente 2 mil envolvidos diretamente na logística, entre servidores e pessoal contratado pela Justiça Eleitoral para esta finalidade.

Serão 90 promotores eleitorais em todo o estado. Eles estarão com todo o aparato de veículos e da Assessoria Militar à disposição para auxiliar em deslocamentos e garantir a segurança, caso seja necessário. Todos eles já estão nas promotorias eleitorais competentes e acompanharão todo o processo até o encerramento do pleito. Neste fim de semana, cada um estará em plantão permanente para fiscalizar as eleições.

Nas seções eleitorais espalhadas pela capital e municípios do interior, serão mais de 26 mil mesários responsáveis por recepcionar os eleitores e garantir o direito ao voto de cada um deles. São 8.165 urnas eletrônicas que já foram preparadas e devidamente testadas com antecipação.

Os equipamentos serão distribuídos aos pontos de votação pelos chefes dos cartórios eleitorais e instaladas pelos técnicos do TRE/AL. A proteção das urnas será feita por guardas municipais, policiais e bombeiros militares já escalados.

O voto é obrigatório para brasileiras e brasileiros entre 18 e 69 anos e facultativo para pessoas analfabetas, jovens com 16 e 17 anos e para quem tem 70 anos ou mais. Alagoas tem 244.677 eleitores analfabetos (o equivalente a 10,57% do total), 41.309 com idade entre 16 e 17 anos e 162.546 na faixa etária acima de 70 anos (cerca de 8% do eleitorado).

São 16.203 eleitores tem 16 anos (0,70% do total) e 25.106 completaram 17 anos (1,08% do eleitorado). Entre os que estão com 70 anos acima, chama a atenção que há 3.404 pessoas com idade entre 90 e 94 anos que podem votar, 875 que tem entre 95 e 99 anos, e 362 com 100 anos ou mais.

Quem, sendo obrigado a votar, não comparece às urnas fica em débito com a Justiça Eleitoral. O eleitor que não vota por três eleições seguidas e nem justifica essa ausência, tem a inscrição eleitoral cancelada. Lembre-se que cada turno de votação é considerado uma eleição. O eleitor com o título cancelado fica impedido de exercer diversos direitos civis, entre eles: participar de licitações, contratar com o poder público, renovar passaporte, inscreve-se em concurso e inscrever-se em instituições de ensino superior.

Quem já teve a biometria coletada pela Justiça Eleitoral poderá utilizar as digitais como forma de identificação no dia da eleição. No entanto, eleitoras e eleitores que ainda não realizaram o cadastro biométrico não precisam se preocupar. Todas as pessoas que estiverem com o título regular poderão votar normalmente, mesmo que não tenham biometria coletada pela Justiça Eleitoral.

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