O empreendedorismo é um dos principais motores de geração de empregos na economia brasileira. De acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae, 80% das vagas de emprego com carteira assinada criadas no ano de 2023 no país foram abertas por pequenas e médias empresas.
Garantir acesso ao crédito para esses empreendedores é fundamental para a manutenção e avanço da economia. Neste ano de 2024, um total de R$ 2,3 milhões foram concedidos para micro e pequenos empreendedores em Alagoas, de acordo com dados da Central Sicredi Nordeste, relativos a valores da cooperativa.
“O acesso ao crédito é fundamental para pequenos empreendedores, pois permite que eles invistam em seus negócios, compitam no mercado e cresçam”, explica Ana Paula Vieira, coordenadora de Ciclo de Crédito da Central Sicredi Nordeste. “É por meio do crédito que pequenos empreendedores podem adquirir equipamentos, insumos e tecnologia, que são essenciais para melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos”, acrescenta.
Democratizar o acesso a crédito fácil e acessível para pequenos e médios produtores é especialmente importante num contexto em que os juros praticados para empreendedores ainda são altos: conforme um levantamento realizado pelo Sebrae, com base em dados do Banco Central, a taxa de juros para um microempreendedor individual (MEI) pode chegar a 51% ao ano na região Nordeste.
“É importante olhar para empreendedores que, muitas vezes, não têm acesso a crédito em instituições financeiras tradicionais, especialmente considerando as taxas praticadas no Brasil atualmente”, avalia Ana Paula. “Isso ajuda a integrar mais pessoas ao sistema financeiro, permitindo que desenvolvam seus negócios e contribuam para a economia local. A inclusão financeira é uma premissa do Sicredi”, diz.
O Sicredi possui uma ampla carteira de produtos para micro e pequenos empreendedores, como cartões de crédito, linhas de crédito especiais, meios de pagamento e consórcios. “São produtos projetados para atender às necessidades dos pequenos empreendedores e que podem democratizar o acesso dessas pessoas a serviços financeiros, promovendo o crescimento e a sustentabilidade de seus negócios”, conclui Ana Paula.
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