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15/12/2022 14:57
Alagoas

Mudança de posto fiscal de Porto Real do Colégio, AL, deve durar um ano

Segundo a Sefaz, os serviços foram transferidos para Propriá (SE), que faz divisa com AL, porque o posto antigo será demolido para duplicação da BR-101
Posto fiscal de Porto Real do Colégio, no interior de Alagoas / Foto: Reprodução/TV Gazeta
Redação com G1/AL

 O posto fiscal da cidade de Porto Real do Colégio, no interior de Alagoas, deve ficar sem operação por cerca de um ano. A mudança para a cidade de Propriá, em Sergipe, nesta quinta-feira (15), gerou um grande protesto de comerciantes da cidade alagoana, que dizem que serão prejudicados porque dependem do movimento dos caminhoneiros para suas vendas.

A desativação temporária é para a construção da nova sede do posto fiscal da Secretaria da Fazenda de Alagoas e para as obras da duplicação da BR-101.

"A mudança já estava programada desde 2015, por causa das obras de duplicação da BR-101. E agora chegou em uma fase que o DNIT precisa desocupar o nosso posto e realizar a demolição e a duplicação da rodovia", disse o secretário especial da Sefaz, Luiz Dias.


"A gente vai passar pela construção de um novo posto fiscal e que a fase de obras tem duração de 12 meses. Porque ela exige uma pavimentação especial no local, para suportar as unidades de carga, colocar um local para alimentação, toda a comodidade... estamos também modernizando nossos sistemas e temos a certeza de que essa mudança será para melhor", disse o secretário.

Sobre a mudança temporária para o estado vizinho, o secretário Luiz Dias explicou que a decisão foi tomada para dar mais comidade neste período aos caminhoneiros, que precisavam parar nos postos fiscais de Porto Real do Colégio e de Propriá, cidades que compõem a divisa entre os dois estados.

"Eles eram obrigados a parar nos dois pontos fiscais. Agora eles vão parar em um posto a menos e isso vai acelerar as entregas, vai impactar menos essas entregas", afirmou.

A mudanda preocupa os cerca de 50 comerciantes que trabalham na cidade alagoana, porque os caminhoneiros deixariam de passar pelo local. "Estou há mais de 30 anos vendendo bebida aqui. Com o fechamento, não vai passar ninguém aqui e nós dependemos do nosso comércio para sobreviver", disse.

 

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