PC começa nesta terça a ouvir testemunhas da morte de PM

O delegado Nivaldo Aleixo, do 22º Distrito Policial (DP), informou que já iniciou a apuração sobre as circunstâncias que levaram à morte do soldado da Polícia Militar de Alagoas Ismael Jeferson Marques de Andrade, de 28 anos, durante um torneio de Crossfit, ocorrido no feriado de Tiradentes, em Maceió. Os primeiros depoimentos serão tomados a partir desta terça-feira (25).

Pessoas ligadas à organização do evento, realizado no Estádio Rei Pelé, serão intimadas a prestar esclarecimentos, assim como familiares do militar.

O laudo da morte ainda não foi divulgado. Como se tratou de uma morte clínica, o corpo de J Marques (seu nome de guerra) foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para necropsia. A Gazeta manteve contato com a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), que administra o espaço, e aguarda informações sobre o que pode ter motivado o mal súbito do atleta.

O soldado ingressou na corporação em 2018 e integrava o efetivo do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) desde 2019. Marques participava de uma competição esportiva de Crossfit quando passou mal. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O policial era solteiro e residia no município de Nossa Senhora da Glória, em Sergipe.

A organização do evento manifestou apoio e solidariedade à família do atleta e informou, por meio das redes sociais, que os primeiros socorros foram prestados de maneira imediata, garantindo que o atleta foi conduzido à unidade ambulatorial mais próxima, onde foi internado e recebeu todos os cuidados médicos.

Ainda de acordo com a nota, o laudo preliminar apontava um quadro de insuficiência renal aguda que era desconhecida pelo soldado J Marques.

Um vídeo compartilhado na internet mostrou o momento em que o passou mal e foi atendido por socorristas da organização do evento. As imagens expõem que ele foi carregado da pista de corrida para o gramado. Ainda conforme o vídeo, é possível perceber que a competição continua, mesmo o atleta não conseguindo reagir à prova, precisando ser segurado por outras pessoas.