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22/05/2023 19:30
Alagoas

Polícia investiga denúncia de golpe aplicado por agência de viagens

Vítimas fecharam pacote para viagem ao Peru e descobriram que não havia passagens de retorno ao Brasil e hospedagens pagas
Famílias procuraram a ajuda da polícia / Foto: Reprodução
Redação com Gazetaweb

Um grupo de alagoanos denunciou à Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) um golpe praticado por uma agência de viagens. Após realizarem parte do pagamento, o dono da empresa não tem respondido e quando fala, não soluciona as dúvidas. Em uma dessas situações, um casal viajou ao Peru e somente descobriu que não havia passagens de volta para casa, quando chegaram ao país vizinho. Além disso, não tinha hotel pago, como foi definido no pacote.

Dona Meire é mãe do rapaz que viajou ao Peru com a acompanhante e está revoltada. “Houve um golpe e a gente nem consegue mais falar com ele (dono da agência). Estou muito preocupada porque eles estão há quatro dias por lá e, às vezes, não consigo nem contato e não tinha nem hotel”, contou. Ela disse que também comprou um pacote para o próximo mês, com a mesma agência, mas para a Europa. “Já estou achando que não vai acontecer”, acrescentou.

Diante dos casos que foram acontecendo e as denúncias sobre os passeios que não ocorriam, as vítimas decidiram procurar a polícia para pedir ajuda.

Uma biomédica contou à Gazetaweb que a família resolveu viajar junta para o Chile, com data marcada para sair do Brasil no dia de 25 de junho. “O que estou achando é que não vai acontecer, que vamos sofrer um golpe como as outras pessoas. Cheguei a conseguir falar com o André (dono da agência) e ele prometeu que vamos viajar em junho, mas estamos vendo muitos casos, não sei se vai acontecer. Se não viajarmos, vou denunciar à polícia também”, explica.

Nesse caso, o passeio que reuniria, no Chile, 34 pessoas da mesma família custou cerca de R$ 100 mil, segundo a biomédica. “No ano passado, a gente conseguiu viajar, deu tudo certo, mas este ano parece tudo errado”, lamentou.

A Gazetaweb tentou contato com a empresa através de um número fornecido por uma das vítimas, além de uma publicação nas redes sociais, mas as ligações não foram atendidas. 

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