Os policiais penais de Alagoas, reunidos em assembleia nesta terça-feira (19), decidiram iniciar a Operação Legalidade no sistema prisional do estado a partir da próxima quinta-feira (21). A ação foi motivada pela falta de resposta do governo estadual às reivindicações da categoria, que aponta condições precárias de trabalho e risco à segurança.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Penais de Alagoas (Sinasppen), a operação buscará expor à sociedade as dificuldades enfrentadas no complexo prisional alagoano. "Nossa categoria tem se sacrificado diariamente para atender às demandas do sistema prisional, garantindo números positivos para o Estado, mas à custa de nossa segurança", afirmou o sindicato em nota.
Entre as denúncias, o sindicato destacou a desproporção nas equipes de escolta e supervisão. "Em muitas situações, apenas dois policiais penais são responsáveis por escoltar 20 presos, enquanto professores ministram aulas para mais de 30 internos sem qualquer segurança", alertaram.
O movimento ocorre em um contexto de crescente pressão por melhores condições de trabalho e de diálogo com o governo. "Vamos mostrar à sociedade alagoana a verdadeira face do sistema prisional", conclui a nota do Sinasppen. A Operação Legalidade deve trazer impactos à rotina das unidades e reforça o pedido da categoria por mais atenção e valorização.
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