Após o recebimento de inúmeras denúncias sobre preços abusivos nos materiais de construções, os fiscais do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon/AL) iniciaram, na última sexta-feira (28), uma série de fiscalizações nas lojas que comercializam tijolos, cimento, telhas, dentre outros materiais, de todo o estado, no intuito de averiguar se realmente existe o aumento excessivo do preço sem justificativa.
O instituto segue recebendo queixas por todos os canais de atendimento: através do 151, (WhatsApp: 9 8876- 8297) ou pelas redes sociais; comentários por todas as partes. Os materiais que, segundo os consumidores aumentaram excessivamente seus preços, foram os tijolos e o cimento. Com diversos depoimentos de cidadãos sobre o abuso que alguns fornecedores andam realizando, não só na capital, mas como também no interior.
O consumidor Thiago Lima da Silva registrou um comentário no instagram do Procon que diz: “Essa fiscalização demorou mais chegou nas casas de construção. Absurdo os preços tanto na capital quanto nas demais cidades; como vocês do Procon podem observar nos comentários, fiscalizem também as fábricas de tijolos e cimentos. A pandemia serviu para os empresários explorarem os consumidores, com preços abusivos em todos os tipos de comércios. Meus parabéns Procon, finalizou.
“Estamos intensificando cada vez mais nossas fiscalizações nas lojas que comercializam materiais de construções, percorrendo então, vários estabelecimentos de toda Alagoas. Se houver abuso iremos aplicar as penalidades cabíveis para que o consumidor tenha o seu direito resguardado”, afirma Daniel Sampaio, diretor-presidente do Procon Alagoas.
Daniel também explica que durante as atividades estão sendo solicitadas aos fornecedores as três últimas notas fiscais por conta dessa variação de preço elevado. Ficando ciente do real valor que o estabelecimento está adquirindo e por quanto ele está vendendo. Evitando que o consumidor não passe por nenhum tipo de constrangimento e não pague por um valor que não é justo.
Segundo o coordenador de fiscalização João Lessa, toda e qualquer ação que combata o preço abusivo deve ser obrigatória, acreditando nas forças das ações realizadas pelo Procon, que por meio de intensificações, o comerciante começará a comercializar com um bom preço.
O instituto informa que, se de fato for configurado os abusos, os estabelecimentos poderão receber várias penalidades, que podem ser meras multas ou até interdição, ou seja, pode ser lacrado e o consumidor será ressarcido do que pagou de forma indevida. A depender da gravidade da irregularidade, o órgão poderá encaminhar a situação para o Ministério Público de Alagoas que tomará as devidas providências judiciais. Sem esquecer que é muito importante a interação do consumidor em formalizar suas denúncias.
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