O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON-AL) fez o levantamento de preços dos itens mais procurados pelo consumidor alagoano para o período da Semana Santa e o tradicional almoço de Páscoa. A pesquisa foi feita entre os dias 30 e 31 de março nos principais pontos comerciais de Maceió.
A ação tem como principal intuito orientar sobre os valores dos produtos, assim como coibir práticas abusivas. No geral, a equipe de fiscalização transitou por 21 estabelecimentos comerciais, entre eles as barracas de pescados da balança, os supermercados e as lojas de departamentos, verificando se o armazenamento está adequado, a validade, as condições das embalagens, se as informações estão visíveis, e se os preços dos produtos estão de forma clara para o consumidor.
O valor do peixe, um dos itens mais buscados, está em média R$ 40,00 o quilo em diversos centros comerciais. Já o ovo de chocolate de 227g, o queridinho da criançada, está custando em média R$ 39,99, com produtos de diferentes marcas. Em relação ao leite de coco de 200ml, das mais variadas marcas, encontra-se variando de R$ 4,98 a R$ 5,35.
Segundo o Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), houve um aumento médio de 3,93% nos valores dos produtos típicos da Semana Santa, alguns itens subiram até 21,50% em comparação com os preços do ano anterior. “A fiscalização nos estabelecimentos comerciais tem como objetivo deixar os consumidores informados sobre os valores. É uma precaução, para resguardar o consumidor, tomada pelo órgão, para evitar que sejam vítimas de preços abusivos. Esta ação acontece todos os anos neste período em que a procura por estes itens aumenta, verificamos principalmente se os estabelecimentos estão de acordo com as normas do Código de Defesa do Consumidor”, relatou a assessora técnica da fiscalização, Adelaide Fernandes.
O Procon orienta aos consumidores para a importância de exigir a nota fiscal, no ato da compra, apenas de posse deste documento o cliente pode comprovar a aquisição do produto, evitando assim problemas futuros, caso tenha a necessidade de troca da mercadoria. “É de extrema importância o trabalho realizado pelos nossos agentes de fiscalização, para levar aos consumidores um conhecimento acerca dos preços dos mais variados produtos, e evitando possíveis descumprimentos ao Código de Defesa do Consumidor, pois são em períodos como esse em que as ocorrências são mais frequentes”, explicou o diretor presidente, Daniel Sampaio.
Vale lembrar que o Procon-AL dispõe de canais para atender a população alagoana, receber reclamações e realizar denúncias. Caso haja alguma ocorrência, o consumidor pode entrar em contato através de ligações ao 151, mensagens ao WhatsApp (82) 98876-8297 e de forma presencial, mediante agendamento, através do site agendamento.seplag.al.gov.br.
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