Programa AVC Dá Sinais realiza a 100° trombólise e salva vida de paciente

Mais um alagoano teve a vida salva pelo Programa AVC Dá Sinais, que realizou a sua centésima trombólise. O procedimento aconteceu nesta quinta-feira (28), no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca.

O Programa AVC Dá Sinais, criado em agosto de 2021, conta com o aplicativo Join, de telemedicina, e possibilita uma maior agilidade no diagnóstico e na tomada de decisões pelos médicos. Desde a sua criação, em agosto de 2021, o programa já atendeu 1.009 pacientes com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com o auxílio da plataforma Join.

A trombólise feita no paciente consiste na injeção de um medicamento, que é aplicado na veia, no local onde o coágulo se formou, para que ele se dissolva e a circulação e função daquela área cerebral voltem a funcionar. A janela de tempo para a trombólise é de quatro horas e meia, contadas do início dos sintomas. Depois desse tempo, até a oitava hora do início dos primeiros sinais da doença, faz-se a trombectomia mecânica.

Além das 100 trombólises realizadas, o Programa AVC Dá Sinais já fez 32 trombectomias nestes oito meses de implementação. Por meio do aplicativo de telemedicina Join, os casos são discutidos com especialistas que têm acesso aos exames de tomografia, para a rápida tomada de decisão no manejo do AVC, salvando vidas.

A plataforma integra as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para que a triagem e definição de condutas sejam mais rápidas e efetivas. Com isso, é agilizado o tratamento do paciente e são minimizados os riscos de sequelas e óbitos.

Para o secretário de Estado da Saúde, André Cabral, o Programa AVC Dá Sinais é um dos mais importantes do país. “Alagoas é pioneiro a ter um aplicativo de telemedicina onde médicos discutem os procedimentos para agilizar o cuidado com o paciente. Com o AVC, o tempo resposta tem que ser muito rápido e a plataforma Join tem possibilitado essa agilidade, onde as decisões são tomadas da melhor forma possível para que a vida desses pacientes sejam preservadas”, disse o gestor.