Nesta sexta-feira (17), o Governo de Alagoas comemora um marco na educação infantil: os três anos do programa Criança Alfabetizada, instituído nas escolas da rede pública de ensino. As ações ocorrem em parceria com os municípios alagoanos, e o principal objetivo é alcançar todas as metas da alfabetização na idade certa, ou seja, até os sete anos de idade. Para tal, as escolas dispõem de todo o apoio técnico e pedagógico da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), cuja iniciativa já contempla 80 mil alagoanos e alagoanas.
Componente do programa Escola 10, o Criança Alfabetizada em Regime de Colaboração (PARC) foi criado em 2020 e se tornou lei em dezembro de 2022, mediante o empenho do governador Paulo Dantas para institucionalizar as ações em favor da educação infantil. Cabe à Seduc a gestão e execução do programa, garantindo, entre outras coisas, material didático aos municípios, o pagamento de bolsas a profissionais da educação para oferta de formação continuada, e a realização de avaliações externas que integram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Entre as principais ações do PARC estão a formação de professores e gestores escolares e a oferta de materiais complementares para formações e práticas pedagógicas, além da premiação das escolas com os melhores resultados.
O Criança Alfabetizada, portanto, é mais uma ferramenta do Governo de Alagoas que busca assegurar uma educação básica de qualidade, já tendo capacitado mais de 3,7 mil professores do ciclo de alfabetização. Entre os estudantes, mais de 1.500 jovens conseguiram melhorar o chamado desempenho de leitura, conforme a última Avaliação de Fluência em Leitura.
Segundo a superintendente do Sistema Educacional de Alagoas, Sueleide Duarte, as próximas metas estabelecidas para o programa já estão sendo formuladas com base nas experiências desses três primeiros anos.
“Os resultados só mostram que estamos no caminho certo. Queremos aprimorar as ações do programa e, para isso, elaboramos um planejamento estratégico que vai fundamentar as decisões a serem tomadas daqui pra frente, a exemplo da parceria com a Nova Escola [conteúdos alinhados ao Banco Nacional Comum Curricular]. Ela visa a elaboração, ainda em 2023, de um material didático complementar que reúna elementos da nossa cultura e tradição. Ainda há muito por fazer, mas seguimos avançando”, destaca a superintendente.
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